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terça-feira, 20 de abril de 2010

Mensagem do Venerável Mestre - 30º aniversário da JK

MENSAGEM DO VENERÁVEL MESTRE

Senhoras e Senhores – sejam todos bem vindos ao nosso Templo para comemorarmos o 30º aniversário da Loja Maçônica Juscelino Kubitschek.

A data de hoje é de um significado sem precedentes, posto que, nos reunimos aqui para comemorarmos os 30 anos de fundação da nossa querida JK.

A data de um aniversário é sempre marcante porque nos remete à reflexão. Nesse dia somos levados a experimentar momentos de introspecção, ocasião em que fazemos um balanço das nossas ações até então, e, o que ainda precisa ser feito, escoimando os erros e privilegiando os acertos.

Nessa contraposição procuramos tirar lições a fim de evitar os erros e nos tornarmos pessoas melhores, dignas da luz protetora que emana do Grande Arquiteto Do Universo.

No transcurso do 30º aniversário de nossa Loja também somos convidados a um exercício de reflexão e tal qual fazemos em nossas vidas – nos empenhamos em torná-la útil a Maçonaria Universal, ao Brasil e a nossa comunidade, em especial os desafortunados, alvos de nossas campanhas humanitárias.

Essa Sessão Histórica que ofertamos aos anais da maçonaria brasiliense, só foi possível graças à coesão e convergência de pensamentos, tão presentes nos Quadros de Obreiros da Loja Juscelino Kubitschek.

Nesse clima de otimismo e de esperança em dias melhores que, certamente virão, procuramos diuturnamente sermos merecedores do legado que nos foi confiado pelos abnegados fundadores e Ex-Veneráveis.

Cumpre, ainda, consignar os nossos agradecimentos às autoridades maçônicas que desde aquele longínquo 21 de abril de 1980 aos dias de hoje, nunca se furtaram em apoiar e enaltecer nossa Loja.

Sabemos dos desafios que se apresentam no campo socioeconômico e no campo político. Sabemos da degradação que aflige os menos favorecidos.

No campo político a nossa Loja vem apoiando as orientações da Grande Loja Maçônica do Distrito Federal, a quem é jurisdicionada.

No campo socioeconômico a JK dedica apoio irrestrito às atividades da Sociedade de Amparo ao Menor – Casa do Caminho. Projeto idealizado pelo valoroso Ir.`. Ciro Heleno Silvano, obreiro desta Loja, que tem como escopo a proteção à infância. A Casa do Caminho é uma pequena comunidade formada por um conjunto de lares, e se constitui num abrigo seguro para as crianças conturbadas pela orfandade ou pelo abandono e lhes oferece uma educação fundamental em contatos humanos intensivos e afetivos, tanto quanto os proporcionados pela família normal.

Vale ressaltar que a semente dessa idealização foi apoiada pelo Grão-Mestre, à época, Respeitável Irmão José Gentil, e, foi lançada nos domínios da GLMDF, sendo posteriormente, nos idos de 1987, transferida para a Loja JK com o apoio de todos os irmãos.

Atualmente, a Loja JK buscando ampliar suas ações humanitárias, irmanou-se, inicialmente, às Lojas Mutirão nº 11, Cavaleiros da Ordem do Templo nº 12, Duque de Caxias nº 13, Jacques de Molay nº 17 e Loja Guardiões do Templo nº 3544, essa última, jurisdicionada ao Grande Oriente do Distrito Federal – o que se convencionou chamar “Lojas do Guará”.

Ainda não é o ideal, mas é um passo importante para atender os reclamos daqueles que tem fome e sede, dos que gritam e não são ouvidos, dos que choram e não são consolados.

Essa união de esforços vem apresentando resultados significativos, além de proporcionar maior integração entre os irmãos e a tão almejada união das famílias maçônicas.

Insta consignar que a demanda que se apresenta oferece espaço para a integração de outras Lojas.

Ações positivas são fundamentais diante do papel que assumimos, isso nos dá a certeza de que estamos honrando aqueles que nos antecederam e que, comprovadamente, tanto fizeram pela nossa Loja.

Com esta mensagem desejo compartilhar nossa alegria com todos os presentes.

Muito obrigado.

Brasília – 20 de abril de 2010.


José Araguaçu Saraiva dos Santos
Ven.`. Mestre

Ombrofobia

Ombro - elemento composicional com origem no grego ómbros, ou, é referente a chuvas e tempestades. Assim sendo, o substantivo feminino ombrofobia é um termo psiquiátrico que designa o medo mórbido de chuvas fortes e tempestades.

Definição do iDicionário Aulete:

(om.bro.fo.bi.a)

sf.

1. Psiq. Medo mórbido de chuvas e tempestades

2. Característica ou condição de ombrofóbo (1).

[F.: ombro + fobia.]

segunda-feira, 19 de abril de 2010

República

1 Governo de um Estado em que se tem em vista o interesse geral de todos os cidadãos;
2 Forma de organização política em que o governo é exercido durante tempo limitado por um ou mais indivíduos eleitos pelo povo e investidos de certa responsabilidade conforme a função que cumpram nos poderes Executivo, Legislativo ou Judiciário;
3 O país assim governado;
4 Casa particular de estudantes que vivem em conjunto;
5 O grupo de estudantes que aí vive;
6 Fam. Associação onde reina a desordem.

[F.: Do lat. republica < lat. res publica, 'coisa pública'. Hom./Par.: república (sf.), republica (fl. de republicar)]

Nova república
1 Hist. Pol. Designação por vezes dada ao período imediatamente posterior à ditadura militar brasileira de 1964-1985, marcado pela eleição indireta de um presidente civil, formação de uma assembleia constituinte, reorganização partidária, reformas democráticas etc. (Com inicial maiúscula).

República federativa
1 Pol. Aquela dividida em estados federados que têm certo grau de autonomia, mas não soberania, que pertence à União.

República parlamentar
1 Pol. Aquela que adota o parlamentarismo como regime de governo.

República presidencialista
1 Pol. Aquela que adota o presidencialismo como regime de governo.

República Nova
1 Hist. Pol. No Brasil, período republicano após a vitória da revolução de 1930 até o Estado Novo, em 1937. (Com inicial maiúscula).

República popular
1 Hist. Pol. Termo que designava Estados politicamente sob o controle de uma Frente Popular de todas as correntes democráticas do país, sob a direção do Partido Comunista. Cf.: Democracia popular.

República Velha
1 A República brasileira, no período que vai da proclamação à revolução de 1930.
2 Esse período da história brasileira. Com inicial maiúscula.

Concebido ainda na antiguidade clássica, adotada depois em Roma e em alguns regimes medievais, esta forma de governo ganhou uma estrutura sólida e institucional a partir da revolução norte-americana de 1787. Baseia-se, conceitualmente, na chefia do Estado por representantes dos interesses populares, e não de famílias (por transmissão hereditária, como na monarquia) ou detentores do poder militar. Nos regimes democráticos, essa chefia determina-se com a eleição do chefe de Estado pelo povo, em voto direto ou através de uma assembleia eleita pelo povo. A república pode ser presidencialista ou parlamentarista (ver achegas nos verbetes parlamentarismo e presidencialismo.) Há também sistemas mistos, com maior ou menor concentração de poder no presidente. O Brasil é uma república desde 1889.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Vendeta

Vendeta, do italiano vendetta, significa represália, retaliação, vingança. Na Itália, o termo é bastante utilizado para se referir a brigas prolongadas entre famílias rivais. Vendeta não se refere apenas a um ato único de vingança, pode também designar uma série de atos hostis que alguém ou alguma organização pratica contra aquele ou aqueles que no passado cometeram ofensa ou oposição.

Existe uma série de romances gráficos, escrita por Alan Moore e adaptada em 2006 para o cinema, cujo título foi traduzido para o português como V de Vingança, mas que originalmente se chama V for Vendetta. Na história desse quadrinho, o herói "V" é um vingador anarquista que põe em prática uma série de atos que fariam parte de uma campanha contra a opressão e a tirania do governo.

>> Definição do iDicionário Aulete:

[ê]
sf.
1. Crime, ger. assassinato, praticado como vingança entre famílias, grupos ou organizações de marginais; VINGANÇA
[F.: Do it. vendetta 'vingança'.]

sábado, 10 de abril de 2010

Solfejar

Solfejar, do italiano solfeggiare, é um verbo que exprime a ação de cantar, entoar (cantarolar) lendo o nome das notas e marcando o compasso.

>> Definição do iDicionário Aulete:

(sol.fe.jar)

v.

1. Mús. Cantar ou entoar (trecho musical) lendo os nomes das notas e marcando o compasso. [td. : solfejar uma escala completa] [int. : Ela não sabe solfejar.]

[F.: Do it. solfeggiare. Hom./Par.: solfejo (fl.), solfejo [ê] (sm.).]

www.aulete.com.br

www.twitter.com/aulete

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A cruzada das crianças

Estudos atuais revelam a natureza, extensão e causas da violência contra crianças. Os especialistas propõem adoção de medidas destinadas a prevenir e responder às situações em que ocorrerem atos de violência contra as crianças que, em grande parte continuam escondidos. Os crimes contra crianças incluem violência física, abusos de natureza psicológica, discriminação, negligência e maus tratos.
Um dos aspectos da violência psicológica é impor determinados comportamentos ou compromissos às crianças ou jovens, incompatíveis com sua capacidade de julgar e tomar decisões.
Um fenômeno deste tipo ocorreu por volta de 1212, no noroeste da França, quando um pastorzinho de Vendôme, chamado Stephen de Cloyes, arrastou consigo um grupo enorme de crianças para combater na Terra Santa.
Isso mesmo, crianças para combater na Terra Santa!
Esse movimento, ocorrido entre a Terceira e a Quarta Cruzada, foi denominado "Cruzada das Crianças” e baseava-se numa convicção religiosa de que apenas as almas puras(das crianças) poderiam libertar Jerusalém. Stephen de Cloyes dizia ter sido visitado por Jesus que o teria incumbido de liderar aquela “Cruzada dos Inocentes”. Estimulado por adultos, o pastorzinho prometeu conduzir seus seguidores às margens do Mar Mediterrâneo, onde as águas haveriam de se abrir para lhes dar passagem “a pé enxuto”, como no êxodo protagonizado por Moisés. Assim, avançariam até Jerusalém conduzidos por uma legião de anjos. Com essa história, Stephen atraiu uma multidão de mais de 30.000 pessoas e dirigiu-se para Saint Denis onde foi visto praticando milagres, promovendo algazarra e transgressões de todo tipo. Tentando coibir os abusos, o rei Filipe Augusto da França foi ao encontro da meninada e ordenou que todos voltassem para suas casas. Como não obedeciam, pois só tinham ouvidos para os gritos fanáticos do pastorzinho Stephen, o rei Filipe Augusto não vislumbrou outra alternativa: despejou a soldadesca em cima da criançada, causando pânico e machucaduras graves. Muitos chegaram a morrer pisoteados pelos cavalos ou atingidos por lanças.
Mas a ideia ressurgiu com a notícia de que Constantinopla havia sido saqueada e que os cristãos não podiam confiar nos adultos. Deturpando as palavras de Jesus ("vinde a mim as criancinhas porque delas é o Reino") alguém reorganizou a violência com base nos ideais do pastorzinho. Cinquenta mil crianças foram colocadas em navios saindo do porto de Marselha rumo a Jerusalém. Jovens, na maioria entre 8 e 17 anos– meninos e meninas! - deixaram suas casas e qualquer outra coisa que estivessem fazendo. Surdos ao apelo dos pais, respondiam que caminhavam "para Deus". Fugiam de casa às escondidas, como que magnetizados. Por onde passavam, pediam esmolas, distribuíam ou solicitavam bênçãos. Maioria daquelas crianças morreu no caminho, de frio e fome. Dois dos navios afundaram nas costas da Sardenha; a peste atingiu outras embarcações e algumas chegaram ao Egito com dezenas de mortos a bordo. Os sobreviventes foram vendidos como escravos pelos turcos no norte da África. Vários meninos e meninas escaparam, se dispersaram e acabaram sendo recapturados ou sequestrados. Foram escravizados e seviciados.
Os professores ingleses Christopher Tyerman, do Hertford College, em Oxford, e Malcolm Barber, da Universidade de Reading apresentam outras versões e interpretações sobre a “Cruzada das Crianças”. Há opiniões, talvez movidas por suspeitos interesses, que tentam incluir essa tragédia na lista das lendas e fantasias medievais. Todavia, a história está documentada. Consta dos textos dos principais cronistas da época, entre eles o frade dominicano Vincent de Beauvais e o "doutor admirável" , frade e filósofo Roger Bacon. Vestígios desse episódio chegaram aos dias de hoje num conto folclórico intitulado "O Flautista de Hamelin" reescrito pelos irmãos Jacob e Wilhelm Grimm.
De qualquer forma, nenhuma versão ou explicação justificam a ocorrência daqueles atos de violência contra crianças, fatos que permaneceram escondidos por mentalidades inescrupulosas, segmentos da nobreza e parte do clero católico.
CONCLUSÃO: Todo entusiasmo é susceptível de se transformar em fanatismo. A educação religiosa e a introdução de crianças e jovens no pensamento iniciático devem ser feitas com muito critério, sempre acompanhadas dos pais e de especialistas em psicologia e pedagogia. Não se deve admitir apenas o amadorismo, diletantismo ou mera "boa vontade" nesse particular.

Fonte: José Maurício Guimarães
http://zmauricio.blogspot.com/

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Estivais

"Mas o tempo não está para os estivais lazeres, para comprazimentos de terma e praia, a temperatura deve andar pelos dez graus e os bancos do jardim estão molhados.” Neste trecho do romance O ano da morte de Ricardo Reis, o escritor português José Saramago narra um passeio de Ricardo Reis por uma Lisboa fria e chuvosa. Não à toa, os bancos do jardim estão molhados e parece inviável vislumbrar a possibilidade de um banho de mar, por exemplo, o que seria um lazer estival. Estival é um adjetivo de dois gêneros que é referente ao estio, ao verão, àquilo que é tipico ou comum durante o tempo de calor e veraneio.

>> Definição do iDicionário Aulete:

(es.ti.val)

a2g.

1. Ref. ao estio, ao verão (período estival)

2. Que aparece ou acontece no verão (flores estivais, calor estival)

[Pl.: -vais.]

[F.: Do lat. aestivalis.]