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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O simbolismo maçônico de Pinóquio

Carlo Collodi escreveu em 1882 um livro chamado “As Aventuras de Pinóquio”, na que conta a história de um velho Mestre artesão que construiu um boneco de madeira.
Esta história simples é salpicada com considerações de ordem moral e da evolução da pessoa que faz a história de um relato iniciático, em que Pinóquio se vai desprendendo de seus muitos defeitos e se tornar um verdadeiro ser humano, uma criança neste caso.
Poucas pessoas sabem que o Pinóquio, o boneco de madeira saiu da mente e da criatividade do escritor italiano Carlo Collodi, não é um conto de fadas. Na verdade, seu comprimento é um romance, mas sua trama infantil suspeita é nada mais do que o veículo através do qual Collodi destina-se a entregar uma mensagem profundamente espiritual, iniciático, esotérico e desenvolvimento pessoal.
Na verdade, a primeira coisa que gostaria de salientar é que o autor, Carlo Collodi, foi um membro da Ordem Maçônica, uma instituição que guarda e estuda as antigas tradições herméticas atribuídas a Hermes Trismegistus e é considerada a mais importante instituição esotérica hoje.
Walt Disney, que esta história imortalizou no filme de animação e cujos desenhos representam mais do que qualquer outro o boneco e os outros personagens, também foi um irmão maçom.
No contexto conturbado da re-unificação italiana, liderada por outro irmão, José Garibaldi, Collodi escreveu “As Aventuras de Pinóquio”, publicado em 1882. Uma análise superficial do trabalho revela uma apologia para a educação e uma denúncia do vício e da ociosidade. Ideais próprios da cultura ocidental, mas são inevitáveis mandatos para encomendas para as ordens esotéricas.
Vamos rever a história, e marcar em negrito algumas palavras que são muito esclarecedoras do ponto de vista esotérico e maçônico em particular: Gepetto, um velho mestre que usa o avental, sempre sonhou em ter uma criança, de modo que, ao ver brilhar no céu a Estrela Azul fervorosamente pediu que seu desejo fosse concedido (este é entrar em contato com um maior nível de consciência). Naquela noite, enquanto dormia Gepetto, apareceu a Fada Azul e deu vida ao boneco advertiu a se comportar bem para se tornar um menino de verdade (o compreendemos a partir da idéia de ser um homem de verdade, outra idéia inspiradora das escolas iniciáticas). Para aconselhamento sobre seu comportamento chamou o Grilo Falante com sua consciência (o trabalho consciente de desenvolvimento pessoal é também um ideal hermético).

Não nos esqueçamos de que Pinóquio foi trabalhado à mão pelo carpinteiro que o elaborou a partir de um pedaço de madeira, criando mesmo um boneco muito bom, graças ao seu esforço (na Maçonaria se trabalha para dar forma a uma pedra).
Os fios que movem o destino dos bonecos são semelhantes aos fios do destino que movem as pessoas, daqui para lá e vice-versa quando desenvolvemos a consciência.

Assim, então, Pinóquio com falta de consciência e surdo aos ensinamentos do Grilo Falante (outro mestre) provou ser amoral e estúpido. Poderia dizer que Pinóquio estava vivo, mas ainda não tinha livre arbítrio estava dormindo, não usava a sua consciência, desconhecia o Sendero da virtude e a libertação, foi uma espécie de “morto vivo”.
O esoterismo ensina que, infelizmente, a maioria dos seres humanos são como Pinóquio, eles seguem o caminho mais fácil e não sabem que existe algo melhor, algo que nos conecta com níveis mais elevados de consciência.
Um pesquisador maçônico, que estudou o assunto, disse: “A verdade é que existem apenas dois tipos de homens em todo o mundo: os poucos que já perceberam o esquema divino poderoso, e as imensas massas que ainda não conhece. Os últimos vivem para eles mesmos, e estão muito escravizados por suas paixões; os primeiros vivem para Deus e para a evolução, que é a Sua vontade se eles são chamados Budistas ou hindus, muçulmanos ou cristãos, ou pensadores judeus.
…Pinóquio é o escravo de seus “eus”, este é um ego hipertrofiado produto de distintos vícios que foram acumulados. Suas mentiras fazem crescer o nariz e as orelhas de burro depois. Esta é uma alegoria física de todos os agregados psíquicos que o acompanham.

Uma e outra vez, Pinóquio, pela lei de causa e efeito, sofre as conseqüências de suas más ações, que o conduzem a uma vida desgraçada, onde o boneco paga com o sofrimento do karma que há sido gerado. Quando a vida de Pinóquio não poderia ser mais insuportável, é engolido por uma baleia.
Este episódio, que evoca claramente a história bíblica de Jonas, vem a ser no simbolismo maçônico a câmara de reflexões que representa a descida ao centro da terra. Que viveu até o próprio Jesus, segundo Mateus 12:40: “Pois assim como Jonas esteve no ventre do grande peixe por três dias e três noites, assim estará o Filho do Homem no seio da terra três dias e três noites”. Não se esqueça que o Filho do homem, também, como o Pinóquio, é filho de um Mestre carpinteiro.

Como acontece com qualquer tradição esotérica válida é a morte mística, à luz de uma vela, Pinóquio medita sobre o seu destino e decide mudar, deixando para trás seu passado de inconsciência.

Finalmente o boneco é expelido pela baleia para o mar, onde a água atua como um purificador, limpando interna e externamente a Pinóquio.
Diz-se que quando alguém está imerso em uma corrente de água, renasce para uma nova vida. Esta prática é comum em muitas tradições religiosas e no batismo cristão. Maçonicamente tem a ver com a lenda do terceiro grau e o Mar de bronze.
Pinóquio, no entanto, não sobrevive à fúria do oceano e, finalmente, se afoga. Esta morte do boneco equivale à morte mística do profano ao ser iniciado. Nas palavras do Evangelho lembra a sentença que está em João 3:3-10: “Em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus (…) quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus”.

Ao retornar à vida, Pinóquio vai para um estado mais elevado, que vai adquirir uma humanidade plena (para ser um menino de verdade).
Vale a pena ver “Pinóquio” e descobrir o profundo conteúdo simbólico e iniciático de este trabalho. Especialmente recomendado para aqueles que pertencem a instituições herméticas filosóficas como a Ordem Maçônica, Rosa Cruz, Gnósticos, Teosófica, Antroposófica Biosófica, Metafísicas e similares.
Mas, para o resto dos mortais que tentamos manter uma vida digna, enquadrada nos limites da moral mais ou menos estável, a aventura de Pinóquio também tem muito a dizer, sobretudo porque o boneco se parece muito como nós.
Se você acha que nós podemos dizer o quanto à história de Pinóquio corresponde com a evolução dos seres humanos para alcançar a plena realização da “humanidade”, como seres humanos completos e particularmente com a nossa própria evolução como maçons.

http://www.obreirosdeiraja.com.br/pinoquio/

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Mensagem do dia

Você é desnecessário para a Ordem?

Uma das situações, talvez a mais dolorosa para um homem, é quando ele se conscientiza de que é totalmente desnecessário, sejam no ambiente familiar, no trabalho, na comunidade ou, principalmente, para nós maçons, na nossa Instituição.
Os maçons tornam-se desnecessários:
Quando decorrido algum tempo de sua Iniciação ao primeiro grau da Ordem, já demonstram desinteresse pelas sessões, faltando constantemente, demonstrando não estarem comprometidos com a Instituição, apesar de terem aceitado a Iniciação e terem JURADO SOLENEMENTE.
Quando, durante as sessões, já “enturmados”, ficam impacientes com as instruções, com as palestras ou com as palavras dos Irmãos mais velhos, achando tudo uma chatice, uma bobagem que atrasa o ágape e a esticada noturna ao BAR.
Quando, ao tempo da apresentação de trabalho para aumento de salário, não têm a mínima idéia dos assuntos dentre os quais podem escolher os seus temas. Simplesmente copiam alguma coisa de um livro e apresentam-no, pensando que ninguém vai notar.
Quando, ainda companheiros, começam a participar de grupos para ajudar a eleger o novo Venerável e, não raro, já pensando seriamente em, assim que chegarem a Mestres, começarem a trabalhar para obter o “poder” na Loja.
Quando já como Mestres, recusam-se a admitir que sabem quase nada a respeito da Ordem Maçônica . Acham que estudar e comparecer ao máximo de sessões do ano é coisa para os que aceitaram fazer parte da administração, para os companheiros e os aprendizes.
Quando Mestres, ao participarem das eleições como candidatos a algum cargo na Loja, principalmente para o de Venerável, e não forem eleitos, sumirem ou filiarem-se a outra Loja onde poderão ter a “honra” de serem cingidos com o avental de M.’. I.’., que consideram ser ” muito mais vistoso do que o de um “simples Mestre “.
Quando já Mestres e até participando dos graus filosóficos não terem entendido ainda que o essencial para o verdadeiro maçom é o seu crescimento espiritual, a sua regeneração, a sua vitória sobre a vaidade e os vícios, a aceitação da humildade e o bem que possam fazer aos seus semelhantes, e que, a ” política interna da Loja , a proteção mútua, principalmente na parte material, também tem lá seu valor, mas não é a ESSÊNCIA para o verdadeiro MAÇOM..
Quando, como Aprendiz, Companheiro ou Mestre, ainda não entenderem que a Loja necessita que suas mensalidades estejam rigorosamente em dia, para que possam enfrentar às despesas que são inevitáveis.
Quando, como Veneráveis Mestres, deixam o caos se abater sobre a Loja, não sendo firmes o suficiente para exercer sua autoridade; não tendo um calendário com programação pré-definida para um período; não cobrando de seus auxiliares a consecução das tarefas a eles determinadas, e não se importando com a educação maçônica, que é primordial para o aperfeiçoamento dos obreiros.
Quando, como Vigilantes, não entenderem que, juntamente com o Venerável Mestre, devem constituir uma unidade de pensamento, pois em todas as Lojas nas quais um ou os dois Vigilantes não se entendem entre si e principalmente não se entendem com o Venerável, o resultado da gestão é catastrófico.
Quando, como Guarda da Lei (Orador), nada sabem das leis e regulamentos da Potência e de sua própria Loja, e usam o cargo apenas para discursos ocos e intermináveis.
Quando, como Secretários, sonegam à Loja as informações dos boletins quinzenais, as correspondências dos Ministérios e, principalmente, os materiais do departamento de cultura, que visam dotar as Lojas de instruções e conhecimentos que normalmente não constam dos rituais, e são importantes para a formação do maçom.
Quando, como Tesoureiros, não se mostram diligentes com os metais da Loja, não se esforçam para manter as mensalidades dos Irmãos em dia e não se importam com os relatórios obrigatórios e as prestações de contas.
Quando, como Chanceleres, não dão importância aos natalícios dos Irmãos, cunhadas, sobrinhos e de outras Lojas. Quando, em desacordo com as leis, adulteram as presenças, beneficiam Irmãos que faltam e não merecem esse obséquio.
Quando, como Hospitaleiros, não estão atentos aos problemas de saúde e dificuldades físicas, financeiras, ou sociais, dos Irmãos da Loja.
Quando constatamos que em grande número de Lojas, com uma freqüência média de vinte Irmãos, se recolhe um tronco de beneficência de R$ 10,00 (dez reais) em média (significa que 10 irmãos contribuíram com R$ 1,00 e 10 não conseguiram nem contribuir…). Na prática, em condições originais, friamente, todos os 10 que não contribuíram são desnecessários, pois a benemerência é um dever declarado do maçom. Mas a benemerência é também do maçom que PODE mais, atendendo o maçom que agora não está podendo, por seus acidentais motivos de vida.
Quando a Instituição programa uma Sessão Magna Branca para homenagear alguém ou alguma entidade pública ou privada, constata-se a presença de um número irrisório de Irmãos, dando aos profanos uma visão negativa da Ordem, deixando constrangidos aqueles que se dedicaram e se esforçaram para realizar o evento à altura da Maçonaria. Todos esses Irmãos indiferentes, que não comparecem habitualmente a essas sessões, também são desnecessários à nossa Ordem.
Muito mais haveria para se dizer em relação aos Irmãos desinteressados da nossa Sublime Instituição. Fiquemos por aqui e imploremos ao Grande Arquiteto do Universo que ilumine cada um de nós, pra que possamos agir na Maçonaria com o verdadeiro Espírito Maçônico e não com o espírito profano, e roguemos ainda, que em nenhuma circunstância, seja na família, no trabalho, na sociedade ou na Arte Real, tornemo-nos desnecessários, pois deve ser muito triste e frustrante para qualquer um sentir-se sem importância e sem utilidade no meio em que se vive.

http://www.obreirosdeiraja.com.br/voce-e-desnecessario-para-a-ordem/

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Palavra do dia

REVANCHISMO

Em entrevista recente ao Terra Magazine, o ex-ministro Nilmário Miranda falou o seguinte, ao comentar uma possível abertura e divulgação dos arquivos da ditadura: “Acho ridículo falar em revanchismo. Quando se discute justiça e liberdade não se fala em revanchismo, e sim em democracia. Eu convivi com chefes militares enquanto fui ministro. São pessoas de bem, com sentimento nacional, espírito democrático”.

A palavra revanchismo é um substantivo masculino, com origem na junção de “revanch(e)” com o sufixo “-ismo”. Seu significado no “iDicionário Aulete” pode ser visto logo abaixo:

(re.van.chis.mo)

sm.

1. Atitude ou tendência a procurar a revanche (1), esp. no terreno político.

[F.: revanch(e) + -ismo.]

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A Escada de Jacó


* Jurandyr José Teixeira das Neves.

Encontramos no Painel da Loja de Aprendizes uma escada, denominada Escada de Jacó que simbolicamente representa a ligação entre a Terra e os Céus. A origem da introdução do simbolismo da Escada de Jacó na Maçonaria Especulativa deve-se à visão de Jacó, registrada no Velho Testamento, Gênesis 28 vers. 10, 11, 12, 17 e 18.

Gênesis 28 - 10: "E Jacó seguiu o caminho desde Bersba e dirigiu-se a Harã". Gênesis 11: "Com o tempo atingiu certo lugar e se preparou para ali pernoitar, visto que o Sol já se tinha posto. Tomou, pois, uma das pedras do lugar e a pôs como apoio para a sua cabeça e deitou-se naquele lugar”. Gênesis 12: "E começou a sonhar, e eis que havia uma escada posta da terra e seu topo tocava nos céus; e eis que anjos de Deus subiam e desciam por ela". Gênesis 17: "Jacó acordou do sono e disse "Verdadeiramente, Jeová está neste lugar e eu mesmo não o sabia"“. Gênesis 18: "E ficou temeroso e acrescentou; "Quão aterrorizante é este lugar" Não é senão a casa de Deus e este é seu portão de entrada".

Simbolismo da Escada de Jacó
Erguendo-se a partir do Altar dos Juramentos, sustentada pelo L.`. L.`. vai em direção à abóbada celeste representada no teto da Loja. Na base da escada, centro e topo encontramos três símbolos: a cruz - que representa a FÉ, a âncora que representa a ESPERANÇA e um braço estendido em direção a um cálice que representa a CARIDADE e no seu ápice uma estrela de sete pontas.

No dicionário encontramos um dos significados de estrela = destino, sorte, fado, fadário. A estrela de Davi, símbolo judaico tem 6 pontas, formada pela interposição, entrelaçamento ou superposição de dois triângulos eqüiláteros. No painel do aprendiz, ao lado da estrela de 7 pontas encontramos à direita a Lua rodeada de 7 estrelas e à esquerda o Sol. O número 7, na simbologia mística nos esclarece do porque uma estrela incomum de 7 pontas no ápice da escada de Jacó

Simbologia do número 7
Principio neutro dominando os elementos da natureza, aliança da idéia e da forma; a unidade em equilíbrio; paciência desenvolvendo a inteligência. Vitória: ligada à natureza e ao amor, simboliza o triunfo do iniciado ao fim da sua busca (entendimento, compreensão e conhecimento).

Poder espiritual vivificante, o aconselhamento fornecido ao iniciado por Deus. Poder final do espírito sobre a matéria. Reintegração da matéria no espírito e do tempo na eternidade. Número de poder mágico com sua força plena, onde estão compreendidos os estados de evolução física e espiritual que se completam; poder adquirido pelo iniciante nos dois mundos (material e espiritual). Misterioso. Profundo. Estranho e indefinível aos olhos do profano.

Número que representa a energia mais perfeita que Deus concedeu para utilização dos iniciados nos rituais. O sete, diz os seguidores de Pitágoras, era assim chamado em função do verbo grego "sebo", - venerar e deriva do hebraico Shbo, set, ou satisfeito, abundância, sendo Septos, em grego "santo, divino, de mãe virgem".

Assim como a Escada de Jacó está envolvida nos mistérios e instituições que a tradição nos dá conhecer, temos a árvore da vida, no jardim do Éden nos mostrando caminhos entre um estágio inferior para um estágio superior. O verso da carta do tarô - o arcanjo maior - O julgamento - aonde vemos uma escada de sete degraus um arcanjo com sua trombeta, tendo à sua volta uma serpente que engole seu rabo com uma árvore ao seu redor. Além de figuras humanas na base da escada.

Esta carta mostra a ressurreição sob influência do Verbo. A Árvore da Vida carrega a seiva para Ourobus, a serpente que morde sua própria cauda, que é o símbolo da eternidade. A misteriosa escada dourada (escada de Jacó) que é o veículo para o homem ascender a um plano superior, atendendo ao chamado do arcanjo. A compreensão desta linguagem simbólica implica o conhecimento de questões que estão diretamente ligadas ao estudo e análise do nosso subconsciente, dos arquétipos e do nosso inconsciente coletivo descrito por Carl Gustav Jung.

É a Escada de Jacó um símbolo religioso nos mostrando que só chegaremos à morada de Deus se galgarmos degrau por degrau a escada da vida. É o símbolo do caminho para a perfeição. Sua colocação no painel do aprendiz indica que o neófito colocou o pé no primeiro degrau da escada, iniciando sua busca para o aperfeiçoamento moral. Outra visão - a esotérica - da escada de Jacó, onde anjos subiam e desciam por ela, nos mostra, simbolicamente os ciclos evolutivos e involutivos da vida num perpétuo fluxo e refluxo através dos sucessivos nascimentos e mortes.

A citação bíblica "a casa de meu pai tem muitas moradas" também nos reporta ao seu sentido esotérico, dizendo-nos que há muitos níveis para as criaturas dentro do seu grau de evolução e progresso. Que possamos, na nossa ignorância, atinar para a grande inteligência do Plano de Evolução da Vida, que nos é sugerido no painel da Loja de Aprendiz, pois após a estrela de sete pontas, que simboliza a verdadeira sabedoria e a perfeição moral, ainda poderemos transcender rumo às nuvens, Lua, Sol e demais estrelas do firmamento, incorporando-nos no grande e glorioso Céu, contido na abóbada celeste, para verdadeiramente nos reencontramos com o G.`. A.`.D.`.U.`.

* Jurandyr José Teixeira das Neves é M.'.M.'. da ARLS Renascença - Santo André - SP - Brasil
http://www.maconaria.net/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=75

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Palavra do dia

FILANTROPIA

Em artigo de Dagoberto J.S. Lima publicado no jornal Valor Econômico no dia 7 de Janeiro, encontra-se a seguinte manchete: “Mais transparência para a filantropia”.

Filantropia é um substantivo feminino com origem no grego philanthropía, as. Seu significado para o contexto acima está na acepção 3 do iDicionário Aulete:

(fi.lan.tro.pi.a)

sf.

1. Amor e dedicação ao ser humano [ antôn.: Antôn.: misantropia. ]

2. Bondade, generosidade para com o próximo

3. Ação ou prática de contribuir financeira, material ou moralmente (ou através da prestação de algum serviço) para o bem estar alheio

[F.: Do gr. philanthropía, as, pelo fr. philanthropie.]

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Mensagem do Dia

A sabedoria vinda do alto
“Nossas dúvidas são traiçoeiras, e nos fazem perder o bem que sempre poderíamos ganhar, por medo de tentar”. William Shakespeare .
Tiago em sua epístola nos apresenta duas formas de sabedoria, a vinda do céu (Deus) e a profana que usamos para prejudicar, ganhar méritos pessoais. A sabedoria vinda do alto é pura não mistura com o profano. Quem é sábio tem entendimento? Pergunta Tiago. Se a temos devemos mostrá-la em nossas atitudes, ela é o espelho de nossa alma. A humildade de nossas atitudes mostrará se é do céu ou não.
Porém, se em teu coração abriga amargura, inveja, ambição egoísta. Nossa sabedoria jamais veio do céu. Ela é própria e só resulta em engano e miséria da alma. “Essa espécie de sabedoria não vem do céu; ela é deste mundo, é da nossa natureza humana e é diabólica.” (Tiago 3:15)
A sabedoria do alto não se adquire através do conhecimento humano como muitos pensam. Ela vem da busca do homem por Deus através de seu filho Jesus Cristo, no aprofundar do homem no relacionamento com Cristo por meio da Bíblia e da prática da mesma e da busca pelo Espírito Santo de Deus.
Onde existe apenas a sabedoria humana transforma-se em confusão e divisão de opiniões, pois cada um deseja mostrar maior conhecimento, quando esta vem de Deus junto nasce a humildade de saber reconhecer o próximo e o que foi feito por Cristo em cada vida e de cada forma manifesta pelo espírito de Deus.
A sabedoria vinda do alto tem algumas características bem marcantes, sendo elas: Pureza: sua mente não maquina contra o próximo, não vive apenas para se satisfazer. Sua mente está sempre em Cristo, em si e no próximo. Seu princípio e fim não estão em si mesmo, antes, porém na lei do Senhor ele medita sempre para manter uma mente livre de maldades.
É Pacífico: não quer nem semeia discórdia. Tem uma paz autêntica, não aceita nem vive na discórdia. É livre de atitudes que trazem contendas.
É manso: é manso e humilde, não para outros verem, mas mantêm assim seu estilo de vida. O espírito é manso, suas atitudes são mansas. Não é arrogante nem insensato.
Não é invejoso: a inveja e a cobiça é o veneno da alma, aonde ela chega contamina, trás morte, doenças graves. Cega a visão daquilo que é divino, só deixando à vista as ordens satânicas e destruidoras.
Tratável: é sempre disposto a ouvir e entender o próximo, fácil de lidar.
Misericordioso: a pessoa sábia não se deixa levar pela mesquinharia, antes se compadece do próximo.
Imparcial e não fingido: justo, reto, não leva engano e não é fraudulento “[...] produz uma colheita de boas ações, não trata os outros pela sua aparência e é livre de fingimento.” (v.17b)
O que nos leva a desejar a sabedoria vinda do alto e não sermos corruptos é reconhecer que somos dependentes de Deus em Cristo e que sem a sabedoria do alto só teremos e seremos engano. O desejo de satisfazer apenas a si mesmo destrói.
Para adquirir a sabedoria vinda do alto basta apenas a pedirmos a Deus que a todos dá, com liberalidade e mansidão. “Mas, se alguém tem falta de sabedoria, peça a Deus, e ele a dará porque é generoso e dá com bondade a todos.” (Tiago 1:5)
Nem por isso poderemos ignorar o conhecimento adquirido, devemos procurar o saber, estudar, pois é ele que nos fará crescer na profissão e na vida. A sabedoria vinda do alto é um dom de Deus, essa precisamos buscar do alto.

Silvia Azevedo: Bacharel em teologia, pregadora cristã, membro da Igreja Batista Getsemani em BH.
http://www.gostodeler.com.br/materia/10700/A_sabedoria_vin.html

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Ação Positiva II

"SOLIDARIEDADE NÃO TEM FRONTEIRAS AJUDE A RECONSTRUIR O HAITI. Vários bancos abriram contas para receber doações que vão ajudar as vítimas do terremoto no Haiti. Não fique parado sua colaboração pode ajudar a reconstruir uma vida, um país".
Com essa mensagem o STF faz campanha em prol das vítimas do terremoto no Haiti.



(Notícia publicada em 19.01.2010 no site: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=118666&tip=UN)

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Ação Positiva

A atitude dessa criança diz tudo. Despiciente qualquer comentário.



Uma menina de 9 anos, moradora da Flórida, nos EUA, decidiu sozinha ajudar na arrecadação de fundos para vítimas do terremoto no Haiti. Com suco de laranja com limão, ela e o irmão conseguiram arrecadar ao menos 24 dólares para a Cruz Vermelha americana, que apoia os desabrigados da capital Porto Príncipe
Orlando Sentinel, George Skene/AP
http://fotos.noticias.bol.uol.com.br/imagensdodia/20100119_album.jhtm?abrefoto=1

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Infortúnio

Há quatro espécies de amigos que o são sinceramente: o que ajuda, o que permanece igual na prosperidade e no infortúnio, o que dá um bom conselho e o que tem uma simpatia real por nós.
-- Digha-Nikaya

O Dicionário online de português define Infortúnio como substantivo masculino que significa: fortuna adversa, desgraça, infelicidade: viver no infortúnio. Fato, acontecimento funesto.
Tem como sinônimos: adversidade, calamidade, catástrofe, desdita, desgraça, desventura, fatalidade, flagelo, infelicidade, revés e tragédia.

O Senador Álvaro Dias, no dia 13.01.2010, postou no seu blog o seguinte:
“Haiti: país do infortúnio.
Miséria, fome, ditadura, violência e morte. Nesse itinerário do infortúnio. Agora a tragédia do terremoto devastador. Doze brasileiros (onze militares e Zilda Arns) entre os estimados cerca de 100 mil mortos. Mais sete militares brasileiros estão desaparecidos e outros sete estão feridos. A nossa solidariedade a todas as famílias neste momento de dor.”

De lá pra cá o número de militares brasileiros mortos aumentou.
A galeria de heróis ganhou novos nomes.
Heróis porque tombaram em combate.
Heróis porque combatiam o bom combate, mesmo que isso significasse o sacrifício da própria vida.
Esses heróis ofereceram o seu maior patrimônio que é a vida.
O momento é de solidariedade, é de consternação, é de dor, é de aflição.
Transformemos esse sentimento de angústia, que nos toca o coração quando assistimos os noticiários televisivos, em ações positivas.
Não fiquemos só nas lágrimas.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

MAKEDA - A RAINHA DE SABAH

Os historiadores caucasianos não puderam mascarar e esconder a história da bela rainha preta relatada nos escritos hebreus, cristãos e muçulmanos. Os escritos etíopes a chamam de Makeda e no Corão o seu nome é Balkis. Os primeiros pais da Igreja, Orígenes e Jerônimo escreveram que ela foi uma rainha preta africana, também assim o fez Flavius Josephus, escritor judeu do 1º século.
A Bíblia conta a sua visita a cidade de Jerusalém, ao rei Salomão, em 1 Reis 10:1 - "A rainha de Sabah ouviu falar da fama de Salomão e foi submeter o rei à prova por meio de enigmas. Chegou a Jerusalém com uma imponente comitiva de camelos carregados de perfumes; muito ouro e pedras preciosas."
A Rainha Makeda ou Balkis conheceu Salomão através do potente comércio realizado entre o Reino de Israel e as nações da época. A tradição diz que o rei Salomão encantado com a fama desta bela mulher preta, considerada uma das mais sábias, poderosas, belas e ricas Rainhas a convidou para visitar o reino de Israel.
Aceitando o convite ela seguiu em viagem do reino de Sabah na cidade de Marib, no extremo sul da Península Arábica, a leste do mar Vermelho no Yemen para Jerusalém. A cidade de Marib estava situada a 2000 metros de altitude rodeada de roseiras perfumadas e nesse reino preto, não havia miséria. A população fora sadia e feliz.
Contam às tradições que a Rainha de Sabah percorreu 4.800 m2 de deserto, seguindo as rotas das caravanas e realizou a viagem em três anos e meio, levando consigo quase 800 camelos, burros e mulas, que foram carregados de pedras preciosas; diversos metais, inclusive ouro, especiarias, perfumes e animais. Estes presentes são confirmados em Reis 10:10- "Então a Rainha de Sabah deu ao rei quatro toneladas de ouro, grande quantidade de perfumes e de pedras preciosas. Nunca houve tantos perfumes como os que a Rainha de Sabah trouxe para o rei Salomão.”
Chegando a Jerusalém a tradição diz que ela passou seis meses no Reino de Israel, conta-se também que a Rainha de Sabah maldosamente foi insinuada de ser feiticeira, tendo um belo corpo e os pés de uma cabra. Então, o Rei Salomão mandou construir uma fonte de água feita dos mais belos mármores, peixes ornamentais lindos e plantas aquáticas, na frente ao seu trono, objetivando no momento que ela chegasse ficasse descalça. A bela Rainha chegou mais cedo do que o esperado; ele a observou, cuidadosamente a cada passo. Ela levantou a saia de fios de ouro e ficou descalça. Salomão contempla os mais lindos pés que já tinha visto da mais bela mulher da cor de ébano. Ficando apaixonado a primeira vista.
Passaram dias desafiando um ao outro com enigmas e conhecimentos científicos. Salomão a cada dia que passava aumentava o seu amor e desejo por Makeda.
Um dia antes de ela partir, foi preparado um grande banquete e colocado poderosos temperos afrodisíacos na comida. Salomão propôs a Rainha de Sabah um acordo, e disse:
-Nada do meu reino nesta noite você pode pedir ou pegar.
Colocou no meio do quarto uma jarra de água. No meio da noite, a rainha com sede, conseqüência da alimentação picante, acordou e bebeu da água da jarra. Salomão disse:
-Você quebrou o acordo.
Ela respondeu:
- Apenas bebi a água, porque estava sedenta.
E ele respondeu:
- A água é o mais precioso bem do meu reino.
Makeda e Salomão se enamoraram, as últimas pesquisas exegéticas comprovam que ela foi a noiva do Cântico dos Cânticos e este livro de amor foi escrito em sua homenagem.
Cânticos 1:5 -Eu sou preta e formosa.
Após os seis meses, ela preparou-se para partir e ele entregou um sinete de ouro e os mais belos presentes que tinha no Reino de Israel. Quando ela partiu, Salomão sonhou que o sol não mais brilharia em Jerusalém e chorou, com o coração saudoso, refletiu sobre a existência e escreveu o livro de Eclesiastes.
Sem ambos saberem, ela estava grávida, e após nove meses e cinco dias nasceu um menino que foi chamado Al-Hakim-Hakim de lbn, “Filho do Homem Sábio" seu nome real era Menelik. Cresceu ouvindo de sua mãe historias de seu pai Salomão e aos trezes anos de idade completando a maioridade da tradição judaica, e em outras tradições relatam vinte e dois anos, ela o envia para Jerusalém com o sinete Real.
Quando chega a Jerusalém Menelik é reconhecido por Salomão e ungido com rei no Templo Sagrado, recebendo o nome de Davi, seu avô, sendo convidado a reinar depois da morte de seu pai em Israel. Menelik recusou, alegando que não poderia deixar o seu país e sua mãe. Salomão despediu-se do seu filho o qual foi acompanhado de diversos oficiais, sacerdotes, conselheiros e mil representantes de cada tribo de Israel para a Etiópia, entregando sobre a sua proteção o bem mais precioso dos hebreus:a Arca da Aliança, que até hoje se encontra na cidade de Axum.
A Rainha de Sabah é considerada nos escritos bíblicos, a mulher mais sábia do Primeiro e do Segundo Testamento, só sendo superada em importância por Maria que gerou Yeshua. Makeda foi considerada uma mulher de extrema sabedoria e de fé. Em 1 Reis 10:9 ela diz: "Seja bendito Javé, o seu Deus, que foi benevolente e o colocou sobre o trono de Israel." E no evangelho de Mateus, Yeshua disse, em Mateus 12:42 : "A rainha do meio-dia se levantará no dia do juízo com essa geração, e a condenará; porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis que está aqui quem é mais do que Salomão."
Na Igreja do Sagrado Sepulcro em Jerusalém há um afresco relembrando o amor de Salomão e Makeda.

Por Walter Passos. Teólogo, Historiador, Pan-africanista, Afrocentrista e Presidente CNNC – Conselho Nacional de Negras e Negros Cristãos.
http://cnncba.blogspot.com/2008/01/makeda-rainha-de-sabah.html

Mensagem do Dia

"Que o líder demonstre retidão no seu caráter pessoal, e todas as coisas andarão bem, mesmo sem as suas indicações."
Confúcio

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Mensagem do Dia

"Procura ajudar o próximo.
Se não fores capaz, então não faças mal aos outros."


Sua Santidade, o Dalai Lama

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Mensagem do Dia

ORAÇÃO DE UM HOMEM QUE AMA A FRATERNIDADE

Senhor!
Nosso Deus!
O Homem não nasce humanizado.
Além disso,
Só é capaz de amar se primeiro for amado.
As recusas de amor dos outros em relação a nós,
Empobrecem as nossas possibilidades de amar,
Tal como as nossas recusas de amor em relação aos outros empobrecem as suas possibilidades de amar.
No que se refere aos nossos talentos,
Isto é,
Às nossas possibilidades de humanização,
Começamos por ser o que os outros fizeram de nós.
Em relação ao mal,
Começamos por ser vítimas do mal que nos atinge a partir dos outros.
Depois,
À medida em que passamos a dizer não aos apelos do amor,
Passamos a ser culpados desse mal.
De fato,
Começamos por ser o que os outros fizeram de nós.
Mas o verdadeiramente decisivo é o que fazemos com o que recebemos dos demais.
Deus Santo e bom:
São muitas as forças de bloqueio que habitam o nosso coração.
Estas forças manifestam-se em atitudes de cunho negativo:
Atitudes de orgulho,
Atitudes de egoísmo,
Atitudes de ganância,
Forças de insensibilidade,
Atitudes de indiferença perante os outros.
Atitudes de arrogância,
Atitudes motivadas pela fome de poder e domínio sobre os irmãos,
Atitudes de crueldade,
Atitudes de falta de fé que nos levam à magia ou a procurar poderes obscuros.
Senhor,
Nosso Deus!
Oh!
Grande Arquiteto do Universo!
Tu és o Único e Verdadeiro Deus.
És a fonte de todo o bem.
Ajuda-nos a agir em conformidade com a vossa vontade,
A qual coincide rigorosamente com o que é melhor para nós.
Ajuda-nos a conduzir a nossa vida de acordo com a tua Palavra,
A fim de sabermos discernir entre o bem e o mal.
Dá-nos a capacidade de nos preocuparmos com o bem uns com outros,
A fim de vencermos o mal do egoísmo e da discórdia.
Espírito Santo,
Ilumina a nossa mente e fortalece o nosso coração,
a fim de fazermos o bem,
Evitarmos o mal e podermos dizer com São Francisco de Assis:
“Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

A Maçonaria tem por mister em seus ensinamentos exercitar a prática da virtude e da moral, visando a elevação espiritual do Homem Maçom, com reflexo direto no seu modo de contemplar a vida, e, consequentemente, tornando-o mais sensível às questões humanitárias, tornando-o amante fervoroso da Fraternidade.
O Homem Maçom, à medida que galga os degraus da Escada de Jacó, adquire maiores responsabilidades. Sabemos que o Homem é vaidoso por natureza, mas deve manter-se refratário a sentimentos menores, principalmente ao prestígio conferido pela ascensão, por isso a necessidade de constante vigília para não sucumbir à discórdia e ao egoísmo, defendendo intransigentemente o amor fraternal.
Sigamos o exemplo de São Francisco de Assis.
Sigamos o exemplo de São João - nosso Patrono.

http://www.calmeiro-matias.com/ovalordafraternidade.htm

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A Cruz Invertida

A CRUZ INVERTIDA

Seria o papa João Paulo II o anticristo por causa da imagem de uma cruz invertida em seu trono?

Existe verdadeira celeuma em torno do assunto. Muitos apontam que a foto abaixo mostra claramente que o Papa João Paulo II era na verdade o anticristo.



Mas não se assustem, o Papa já morreu, e como todos vemos, não chegou nem perto do que deverá ser o anticristo.

Mas então o que significa aquela cruz invertida?



A cruz invertida é o sinal da cruz do apóstolo São Pedro. São Pedro quando foi capturado pelos romanos no início do cristianismo pediu para ser crucificado de cabeça para baixo por se julgar indigno de morrer exatamente da mesma forma que seu Mestre e Senhor, Jesus.


Este gesto mostra muita humildade. Antes de Eusébio, já Orígenes (+253) falara a mesma coisa: “Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado de cabeça para baixo”.

Os papas são descendentes do apóstolo São Pedro, que é considerado o primeiro papa, escolhido pelo próprio Jesus, conforme o Evangelho de Mateus nos conta.

Na cúpula da Basílica de São Pedro, escritas em letra de 1,80 metros de altura, lêem-se as palavras: Tu es Petrus, et super hanc petram aedificado ecclesiam meam et tibi dabo claves regni caelorum. (Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja e te darei as chaves do Reino dos Céus).


Inscrições da cúpula da basílica de São Pedro

É claro que a cruz invertida é usada por muitas pessoas para representar aversão a cristo, mas no caso desta foto, não tem nada a ver.


Gravura representa a morte de Pedro, crucificado de cabeça para baixo, em um gesto de humildade.


Antônio Filarete, A Crucificação de São Pedro, das portas de bronze encomendadas pelo papa Eugênio IV para a antiga basílica de São Pedro.


Referências:
- DUFF, Eamon. Santos e Pecadores - A História dos Papas. Cosac & Naify Edições ltda. Pág 01.
- http://www.chavedotempo.hpg.ig.com.br/cruzinvertidapapa.htm (acessado dia 12/04/2006)
- http://apologetica.org/cruz-invertida.htm (acessado dia 12/04/2006).

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Reverência ao destino

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.
E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.
E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer “oi” ou “como vai?”
Difícil é dizer “adeus”, principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas…

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.

Autor desconhecido
http://acayra.wordpress.com/2008/07/17/reverencia-ao-destino/

Mensagem do dia

O valor da honradez

Não creias que, rompida uma amizade, não tenhas mais deveres a cumprir.
São os deveres mais difíceis, nos quais só a honradez te sustenta.
Deves respeito à antiga amizade.
Deves abster-te de tornar as brigas públicas e de falar delas, a não ser para te justificares.

Anne-Therese Lambert

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A Bíblia e o Salmo 133

A Bíblia e o Salmo 133

O Livro da Lei integra os ornamentos de uma Loja Maçônica, sendo assim denominada o Livro da Lei, símbolo da vontade suprema, que impõe as crenças espirituais estabelecidas pelas religiões e não se traduz apenas pelo Velho e Novo Testamento, mas de acordo com a filosofia religiosa de cada povo. Juntamente com o Esquadro e o Compasso constituem as três Grandes Luzes da Maçonaria.
O Livro da Lei é considerado parte integrante dos utensílios maçônicos, sendo indispensável nos trabalhos de uma Loja. Segundo os pesquisadores, ela foi estabelecida em 1717, a partir da fundação da Grande Loja da Inglaterra.
Existiam divergências quanto à aplicação dos textos do Livro da Lei nos Trabalhos Maçônicos, pelo fato da liberdade de uso, através dos tempos. Na Inglaterra, é costume abrir o Livro da Lei no Salmo 133, quando a Loja estiver trabalhando em Grau de Aprendiz.
As Lojas Simbólicas, obedecendo a decisão da Assembléia Geral da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil, de junho de 1952, seguem a mesma orientação, e utilizam abrir o Livro da Lei no Salmo 133, versículos 1,2 e 3, procedendo a Leitura pelo Orador, na abertura dos Trabalhos do Grau de Aprendiz.
SALMO 133
Tentaremos interpretar os versículos, um a um, para facilitar a compreensão:
1- Parte: “Oh! quão bom e quão suave é que os Irmãos habitem em união”.
Para os hebreus de antigamente, a palavra “irmão’ apresentava significado bem definido.
Jerusalém não era apenas a Capital civil, mas também uma entidade espiritual. Em algumas ocasiões, práticas religiosas eram celebradas no Templo de Salomão. Era um período feliz, pois todos os judeus reconheciam a sua comum irmandade e “habitavam em união” por diversos dias, na Cidade Sagrada para onde todos convergiam.
Mais do que qualquer outro povo, os judeus davam importância à unidade familiar. Os filhos nunca deixavam a tenda do pai, mesmo quando nômades. Quando um rapaz casava, outra tenda era levantada. Somente as moças deixavam o lar, para se mudar para a tenda de seus maridos. Era o ideal da família, que “os Irmãos habitassem em união”.
Assim como os irmãos de sangue sentiam a necessidade de unir-se em torno do Templo Familiar, entende-se que a filosofia maçônica tomou como exemplo essa experiência, para ensinar seus membros a estarem sempre juntos como única família, constituindo o seu Templo Espiritual.
Quando são lidos os versículos do Salmo no momento do Ritual de abertura da Loja, esse texto atua em todos os Irmãos presentes, como unificador das mentes em torno do grande objetivo comum, pois neste momento constitui-se uma obra de criação a Glória do G A D U.
A interjeição “Oh” designa admiração, surpresa, realça o espírito do texto ao relatar a “excelência do amor fraternal”, o grau máximo de bondade e de perfeição causado pelo encontro dos que se amam.
2- Parte: “É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Aarão, e que desce a orla de suas vestes”.
Era marca de distinção entre os judeus, o cabelo e a barba compridos. A barba era um sinal de veneração e virilidade. Se um convidado fosse recebido para jantar, as boas vindas lhe eram dadas, derramando óleo sobre a cabeça. Se alguém era bem vindo, o óleo era derramado em abundância e corria livremente da cabeça aos pés, passando pela barba, pescoço até o vestuário. O perfume do óleo dava ao ambiente um odor refrescante. Da mesma maneira, queremos em nossas reuniões, um ambiente fraternal um sentimento de prazer entre todos os que estão presentes. Atualmente, sentimos alegria em recebermos a visita de Irmãos de outras Lojas, que conosco vêm se juntar para a realização dos Trabalhos, e essa satisfação esparge e infunde como o óleo, um perfume espiritual que transcende a nossa própria individualidade, uma vez que a união de todos constitui o somatório da força geradora da obra a que todos os Maçons se propõem.
Era um acontecimento comum ao lar de cada família, o uso do azeite de oliva; foi usado, inclusive como meio de câmbio antes da adoção da cunhagem de moedas. Possuía, também, grande importância por suas propriedades medicinais. A referência a Aarão é correta, uma vez que ele foi ungido como Alto Sacerdote para Moisés, antes do povo escolhido deixar o Egito em direção à terra prometida.
O óleo possuía um valor extraordinário sobre todos os aspectos. Era o símbolo da unidade e do amor entre os Irmãos. Ungir da cabeça aos pés com óleo era sinal de grande respeito e amor entre os Judeus.
3 - Parte: “Como o orvalho de Hermon e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre”.
Este versículo é, segundo nosso entendimento, o mais belo e mais significativo, sob o aspecto espiritual, humano e natural.
Esta ilustração nos leva da vida, do lado humano da Palestina, para uma consideração do aspecto geográfico, ou dos aspectos naturais. O Monte de Hermon está localizado ao longo da fronteira norte do país; possui aproximadamente 3.000 metros de altitude, seu nome quer dizer “o que pode ser visto de longe”. Mesmo durante o calor do verão, quando o restante da região está ardendo em virtude do vento seco denominado “siroco”, a neve que cobre a montanha é visível há muitos quilômetros de distância. A terra pode estar seca e árida, mas a neve, “o orvalho de Hermon”, permanece brilhante e alva.
O sistema do rio Jordão é alimentado por esse orvalho que se derrete, tem suas principais nascentes ao sopé do Monte Hermon. É uma bênção para a nação, pois o rio corre por um vale entre duas cordilheiras, que são ricas em ferro e cobre, com abundante suprimento de carvão, fornecendo excelente base para a indústria. O solo é alimentado por esta água, e ali se cultivam em abundância azeitonas, uvas e outras frutas. O Jordão tendo sua foz no Mar da Galiléia torna possível uma intensa indústria pesqueira, colaborando para a produção de alimentos à população, como para exportação.
Esse local foi o ideal para a construção do Templo, e antes foi o Palácio de Davi, que se tornou uma fortaleza, parte pela construção de suas muralhas e parte em virtude da natureza da rocha, onde se localizam os Montes de Sião.
O “orvalho de Hermon” é físico, exterior e visível a olho nu. O que desce da montanha de Sião é escondido, interno, brotando em fontes por debaixo do solo. O primeiro é simbólico, terreno; o outro é espiritual, eterno. O homem apresenta o aspecto material, temporal, ao lado da manifestação invisível, espiritual. Assim o “orvalho de Hermon” foi de grande significado para a existência da Palestina. “Montes de Sião” era um lugar sagrado, o local do Templo, a Casa do Senhor, onde se ordena “a bênção e a vida para sempre”, o que nos induz a pensar na imortalidade da alma.
A irmandade, ou a fraternidade, é uma graça interna e algo que brota de dentro do coração.
Seus frutos são facilmente vistos, assim como a cevada, o trigo, as uvas, os figos, que crescem resultantes da neve derretida de Hermon. Essas frutas, embora não eternas, por sua importância para o povo, são símbolo de paz, harmonia, amor.
Montes de Sião brota de dentro, move-se da natureza interna para fora. E mais duradoura, do que aquilo que é apenas físico.
Costumamos ficar impressionados com o que é visto, o físico, o tangível, mas o que não é visto, o espiritual, o intangível nem damos importância. Estamos tão acostumados a viver em função das coisas materiais, que muitas vezes esquecemos que o que é material é transitório. A bênção que todos devemos procurar, é o fruto da união fraternal, é a dádiva espiritual, é a vida eterna.
É fácil compreender a razão por que foi escolhido este Salmo para representar nossa união, quando da abertura dos Trabalhos no Grau de Aprendiz. Ele encerra o símbolo do “AMOR FRATERNAL”.

Fonte: rsalomao@enersulnet.com.br
Pesquisa Ir.: Jaime Balbino de Oliveira
http://www.cavaleirosdaluz18.com.br/trabalhos/A%20B%C3%ADblia%20e%20o%20Salmo%20133.pdf

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Mensagem do dia

O Bode na Maçonaria
Escrito por Ivann Krebs Montenegro / Weber Varrasquim

Amiúde ouvimos falar a palavra bode, tanto no meio maçônico como fora dele e, neste último caso, inclusive em relação a pseudo característica maçônica atribuída à prática suposta de adoração ou cultuação maçônica ao hirco, cabrão ou bode, que são as mais comuns denominações do hircino (que diz respeito ao bode ou que dele emana – cheiro hircino, desagradável odor hircino) animal.

São múltiplas as expressões comuns que nos chegam aos ouvidos, dentre as quais destacamos, Cuidado com o bode! Vai domar o bode? Não vá cair do bode! Amarra direito o bode! Cuidado pro bode não te chifrar! Estas são as mais freqüentemente atribuídas ao relacionamento do maçom com a jocosidade da expressão. São expressões brasileiras que como maçônicas não têm razão de ser..

Existem outras, de caráter genérico, como:" tá que parece um bode", "Cara de Bode", atribuindo-se à sisudez de alguém.Outras ainda relativas à expressão "Dar o Bode", que significa dar confusão, encrenca, desavença, problema, pandemônio, tumulto, rebuliço, alvoroço, etc.

Aquelas expressões jocosas dão, aos leigos e néscios, uma ilusão de que o bode constitui objeto de prática ou instrumento maçônico de culto ao demônio, diabo, arrenegado, belzebu, canhoto, cão, cão-miúdo, cão-tinhoso, coisa, coisa-à-toa, coisa-má, coisa-ruim, condenado, cujo, demo, diacho, dragão, excomungado, feio, indivíduo, lúcifer, maldito, mal-encarado, maligno, malvado, mau,mefistófeles, pé-de-gancho, pimenta, porco, satã, satanás, serpente, tição, tinhoso, ou seja lá que nome for, entre tantos nomes com que o vulgo, no Brasil a fora, refere-se ao "anjo do mal ou das trevas", conforme a região, em particular.

Nunca é demais conhecermos as razões que nos levaram a sermos chamados "Bodes".

Antes, descrevamos o animal.

O bode é um quadrúpede ruminante cavicórneo (que tem cornos ou chifres ocos), macho da cabra, notável pelos compridos pelos sob o queixo, como barba ou cavanhaque e pelo seu cheiro nauseabundo.

O bode expiatório, ou mais raramente "emissário", era um bode que os antigos Hebreus espantavam para o deserto, na festa da expiação, depois de o haverem carregado de todas as iniqüidades (crime, pecado) e maldições que se as queriam afastar do povo. Graças a isso, o bode é um antigo símbolo da animalidade o que no homem corresponde aos impulsos que mais se assemelham ao animal.

Seria, por analogia, o nosso ID, que é uma energia de fundo sexual, chamada libido, e que quando, no constante conflito com o superego e o Self, exorbita, "dá o bode".

Em virtude de ser símbolo dos atributos animais é que na Estrela de Cinco Pontas invertida, inscreve-se a figura de um bode, enquanto que na Estrela em posição normal, inscreve-se a figura de um homem (é a Estrela Hominal dos pitagóricos). Esta representa os atributos da alta espiritualidade humana, enquanto que aquela simboliza os instintos animais do homem, interpretação que é adotada na simbologia maçônica.

Já o Bode-preto é uma expressão popular brasileira, usada para designar o diabo.

Houve época em que os setores retrógrados do clero brasileiro, explorando a ignorância e a credulidade de grande parte da população, transmitiam aos seus fiéis, aos seus seguidores, a falsa, a irreal, maldosa, tendenciosa e malévola crença de que a Maçonaria adorava o "bode-preto", personificação demoníaca.

Com isso, em muitas localidades brasileiras atrasadas, pouco desenvolvidas, as pessoas, alteradas na sua normalidade religiosa, evitavam passar diante de um Templo Maçônico e se fossem contingenciadas a fazê-lo, além de atravessarem a rua antes e voltarem ao trajeto inicial depois, persignavam-se (benziam-se fazendo três sinais da cruz – um na testa, outro na boca e um último no peito, na altura do coração) e agarravam-se aos seus terços e medalhinhas.

Nesses locais, os Maçons eram vistos como bruxos adoradores do bode-preto e cuidadosamente evitados e marginalizados pelas "ovelhas" do rebanho cristão, preocupadas em ir para o Céu e não provocar a ira do bom pároco (sacerdote encarregado da direção espiritual e da administração de uma paróquia; vigário, prior, cura) local.

Ironizando tal situação de ignorância, atraso, incultura, obscurantismo, ingenuidade, inocência, apedeutismo e sectarismo, os Maçons passaram, jocosamente (graça, brincadeira, comicidade, hilaridade, humor, gozação, piada, zombaria) a assumir a alcunha, apelido ou cognome de "bode" ou "bode-preto", para si e para os seus trabalhos de Loja, prática que acabaria tornando-se enraizada no território nacional.

Trata-se, portanto, de uma autodenominação, titulação irônica e regional, a qual é desconhecida entre Maçons de outros países.

É coisa de brasileiro, com resultados aparentemente inofensivos, mas que analisados sob vários aspectos, num país eminentemente Cristão, onde parte do Clero e de religiosos maldizem e difamam a nossa Ordem, é de se dispensar cuidado especial para não incorremos em situações negativas irreversíveis, pois do meu ponto de vista, somos uma organização fraterna e alegre, mas antes de tudo somos uma entidade séria que não se deveria deixar levar por situações desta natureza.

Vejam que mencionei o fato de que pessoas nos enxergam como bruxos. E sobre este assunto, eu próprio, tive uma interessante experiência.

Em l986 comprei uma pequena fazenda, de produção bastante diversificada (cacau, cravo, guaraná, coco, acerola, piaçava, etc) , na divisa entre Ituberá e Nilo Peçanha, na Bahia. Enquanto morava em Ituberá e mesmo depois, costumava freqüentar uma Loja Maçônica na Cidade de Valença, cerca de 46 Km de Ituberá. A aquisição foi feita quando eu ainda era Gerente do Banco do Brasil daquela cidade, tendo depois passado para Jequié e mais tarde para Itabuna, onde hoje resido. Após minha aposentadoria, morei três anos em Ilhéus. Durante todo este período, quinzenalmente eu ia à Fazenda para realizar pagamentos, vender o produto, visitar amigos e fazer compras no centro de Ituberá, de maneira que coincidisse com dia de Loja em Valença.

Como a cidade é relativamente pequena (em torno de uns 50.000 habitantes) e nela também lecionei algumas disciplinas, tornei-me bastante conhecido e muita gente sabia que eu era Maçom e que com freqüência ia a Ituberá e a Valença.

Numa dessas idas fui procurado por um cidadão ali residente, que insistia em que eu fosse visitar um outro morador que estava moribundo, e que rogava pela minha visita, como fonte capaz de curá-lo do mal que o afligia, pois acreditava na "bruxisse" dos maçons. Hesitei veementemente de me submeter a uma tamanha fraude e iludir o pobre doente.

O cidadão voltou a casa do moribundo e transmitiu as minhas informações, mas ele insistia em que me queria ver e eu fui convencido a dar pelo menos um alento com a minha presença.

Não me recordo de tê-lo visto antes. Tinha aparência cadavérica, com fácies pletórica, num estado de causar dó.

Diante da sua credulidade no poder extraordinário de cura do Maçom e daquele quadro entristecedor, procurei dar estímulo ao doente, usando palavras que qualquer ser humano temente a Deus usaria e, surpreendentemente, num gesto mais rápido do que a sua fraqueza permitia ele tomou minha mão direita, levando-a sobre sua testa , pedindo que o abençoasse.

Sem coragem de desestimular o doente, enquanto segurava minha mão sobre sua testa, eu disse que ele acreditasse em Deus, que tivesse fé que por certo ele se recuperaria.

Agradeceu a minha visita e eu fui embora pra fazenda. Dois dias depois voltei à cidade e procurei saber do estado daquele pobre homem, e um seu sobrinho, que atendeu à porta , disse-me que ele estava bem melhor e queria falar comigo.

Entrei no quarto e vi-o com melhor aparência. Sorriu para mim e novamente agradeceu o bem que, ele supunha, eu lhe tinha feito, pois ele se sentia muitíssimo melhor.

Ora! Eu sabia que eu não tinha poder nenhum e somente aceitei fazer o que fiz em virtude da pena que eu sentia do pobre moribundo.

A verdade é, que pela fé que ele tinha no "eu" bruxo, ele lentamente se recuperou e viveu mais uns poucos anos e veio a morrer de tuberculose.

É óbvio que a fé dele foi que predispôs o seu cérebro para uma situação de melhora, e por um processo fisiológico, creio, chegou à quase cura total.

Aquele moribundo acreditou no pseudo-bruxismo do Maçom para o bem, mas pode ser que os religiosos, mais fanáticos, passem a crer, realmente, que nos sejamos cultuadores do Demo, portanto, quanto menos admitirmos esta jocosidade, acredito melhor, pelo menos para não vermos pessoas ingênuas iludidas com uma crença que não é verdadeira.

Deixemos o bode de lado ou usemo-lo somente para um bom espeto.

***************


Ivann Krebs Montenegro, 33

Itabuna(BA), Setembro-2004



Se Perguntarem: QUANTOS SOIS VÓS? Respondereis: SOMOS UM SÓ.

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Luz! Mais luz!!!" - dizia Goethe antes de morrer. Mas morreu assim mesmo.

Últimas palavras pronunciadas às portas da morte
jornal Turma da Barra


*Professor Luiz Carlos


Procuramos algo de significativo nas últimas palavras das pessoas: a síntese de uma existência, um modo de dar ênfase àquela dimensão misteriosa que engloba este mundo e também o vindouro. Algumas mensagens são profundamente tristes, outras hilariantes, mas quer sejam proferidas por um santo ou pecador, por um monarca ou um súdito, um douto ou um inculto, identificamos nas derradeiras palavras um elemento comum: a irrevocabilidade. Eis aqui uma pequena pincelada sobre as últimas palavras proferidas por alguns famosos...e por alguns infames. Escritas em letras que valem ouro e guardadas em escrínios preciosos. Vejamos a veracidade ou não destas preciosidades.
O mártir John Rogers, queimado como herege em 1555, disse: ´´Senhor Jesus, recebe o meu espírito”.
John Holmes, tio de Oliver Wendell Holmes(médico e escritor norte-americano),jazia em seu leito de morte quando uma enfermeira enfiou a mão por baixo dos lençóis para medir a temperatura dos pés. Surpresa, murmurou:´´ninguém jamais morreu com os pés quentes.” Ao ouvir isto, Holmes abriu os olhos e exclamou sua marca:´´John Rogers morreu.”
Últimas palavras.
"Maman!” Assim gritou Anatole France diante da inexorável finitude; o mesmo fez Nijinsky:´´Mamasha!” Já Gustav Mahler evocou suavemente:´´Mozart!”
Willian Shakespeare, tinha um profundo respeito pelas últimas palavras empregadas pelos vivos. Em Ricardo II, o duque de Lancaster, moribundo, diz ao duque de York:

´´Oh, mas dizem que as palavras
dos agonizantes
Impõem atenção como as
Harmonias profundas:
Quando as palavras são poucas
Raramente se perdem em vão
Pois exalam verdades aqueles que
Exalam suas palavras na dor.”

Obviamente, as últimas palavras das pessoas devam ser analisadas com certa reserva, uma vez que os falecidos não estarão presentes no momento de confirmar ou não suas citações finais.Além disso, os vivos, por inúmeros motivos, podem adulterar a verdade.
As mais fáceis de serem averiguadas são as proferidas pelos que estão próximos da execução.
Sir Thomas More, autor de Utopia, um dos livros que mais influenciou a filosofia e a tradição literária ocidentais, pediu educadamente ao seu carrasco que esperasse até ele afastar a barba para um lado, dizendo:´´esta não ofendeu o rei.”Sir Walter Raleigh, sentindo a proximidade da lâmina do machado, comentou:´´este é um remédio fulminante, mais seguro contra todos os males.”
William Palmer, que matou um amigo com veneno, quando pisou no alçapão do cadafalso prguntou:´´vocês têm certeza de que está firme?” Já o revolucionário russo Michael Bestujev-Ryumim mostrou-se menos brincalhão quando a corda, na primeira tentativa de enforcá-lo, rompeu-se:´´nada dá certo comigo. Até mesmo aqui me deparo com decepções.”
´´Monsieur, queira desculpar-me”, disse Maria Antonieta, esposa de Luis XVI, famosa pela sua imprudência e resistência à Revolução Francesa, ao seu carrasco depois de lhe pisar no pé...introduzindo uma nova interpretação ao conceito de civilidade.
Entre os filósofos, alguns viveram em grandes dificuldades. O autor de Fenomenologia do Espírito,o alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel lamentava:´´só um homem poderia me compreender na vida...e ele não me entendeu”; já o filósofo e cientista francês Pierre Gassendi, que na sua obra Syntagma Philosophicum rejeitou a superespeculação na filosofia de Descartes e defendeu o retorno à doutrina de Epicuro, exclamava perplexo:´´nasci sem saber por quê, tenho vivido sem saber por quê e estou morrendo sem saber por quê nem como.” O furacão Friedrich Nietzsche que, além de filósofo, declarava-se psicólogo e poeta, na livro Terceiro de A gaia ciência, o ´´Insensato”procura Deus.E pergunta:´´Aonde foi Deus?”. E declara:´´Nós o matamos, vocês e ´´eu”...Deus está morto”, em seu leito de morte após onze anos na demência, o ´´ateu” proclama:´´se realmente existe um Deus vivo, sou o mais miserável dos homens.”
As últimas palavras de Jesus Cristo, citação segundo o evangelista São Lucas,´´Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”(Lc 23,46), ao longo da História, foram repetidas por milhares de homens e mulheres em seus leitos de morte.
Alguns, porém, mostraram-se impertinentes e reticentes. O pintor Perugino não aceitou receber o sacerdote para o viático:´´estou curioso para ver o que acontece no outro mundo àquele que morre sem se confessar”. Henrich Heine, o grande zombador, que posteriormente se arrependeu, considerava irrelevante:´´Deus vai me perdoar...é a especialidade dele.”
Muitos manifestaram um sentimento de desprezo pela dimensão espiritual, permanecendo reticentes até o fim. Assim fez o gramático Dominique Bouhours:´´estou em vias de, ou estou morrendo-emprega-se qualquer das duas expressões.
G.K. Chesterton teve que enfrentar uma decisão:´´a questão agora se esclareceu. É entre a luz e a escuridão e todos precisam resolver de que lado estão.”
Goethe fez esta escolha de forma enfática:´´Mais luz! Mais luz!” Carl Jung dirigiu-se ao filho desta maneira:´´depressa, ajude-me a sair da cama. Quero ver o crepúsculo.” De forma totalmente antagônica disse Theodore Roosevelt:´´por favor, apague a luz.”
Um número considerável enfrentou a morte com serenidade de espírito. ´´Esta é a minha despedida da Terra. Estou satisfeito”, disse John Quincy Adams. Thomas Edison, contemplando a paisagem bucólica de sua janela, fez o seguinte comentário:´´aquele lugar é muito belo.”
Oportuno também perceber que algumas pessoas vivem até o último momento preocupadas com a responsabilidade. Sócrates estava morrendo envenenado quando, de repente, levantou a cabeça e disse:´´Crito, fiquei devendo um galo a Asclépio; você se lembra de pagar essa dívida?”
O imperador romano Tito Flávio Vespasiano preferiu morrer de pé:´´um imperador deve morrer de pé.” O mesmo aconteceu com o rei francês Luis XVIII:´´um rei deve morrer de pé.”
Para outros a morte é uma interrupção inesperada. Lord Palmerston, estadista inglês, ao ser informado sobre a gravidade de sua situação, respondeu de forma arrogante:´´morrer, meu caro doutor! É a última coisa que tenciono fazer!”O general francês Henri, visconde de Turenne, na batalha de Sasbach, travada em 1675, gritou enfaticamente ´´não pretendo ser morto hoje!” segundos antes de ser atingido fatalmente por um projétil de canhão.
Várias esposas foram endereços freqüentes de últimas palavras. O presidente James Polk sussurrou:´´eu te amo, Sarah, eu te amo.” As últimas palavras do famoso general francês Napoleão Bonaparte são um tributo ao poder de uma mulher:´´França...Exército...Comandante do Exército...Josefina.”
A protetora do filósofo francês Voltaire, a condessa de Fontaine-Martel, manifestou pensamentos mundanos:´´louvados seja Deus! Qualquer que seja o momento, em algum lugar há um encontro de amantes.”
Últimas palavras.
Talvez quem tenha se expressado da melhor maneira foi o eloqüente Henry Ward Beecher, clérigo norte-americano, que em seu leito de morte simplesmente disse:´´agora vem o mistério.”

*Luiz Carlos Rodrigues da Silva é professor, filósofo e historiador, 46, mora em Barra do Corda e é membro da ABC (Arcádia Barra-Cordense)

Mensagem do dia

"Na América somente o escritor de sucesso é importante, na França todos os escritores são importantes, na Inglaterra nenhum escritor é importante, e na Austrália, você tem que explicar o que é um escritor." (Geoffrey Cottrell)

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Discurso de Posse

Caríssimos IIr.`.

Como dizia Lewis Carroll, em Alice no país das Maravilhas: “Se você não faz muita questão de saber para aonde vai, não importa qual é o caminho que vai utilizar”. Saber para aonde vamos e por que, é meio caminho andado para corresponder aos anseios da nossa Ordem.

O texto resume bem nosso sentimento hoje. O Grande Arquiteto do Universo nos deu a feliz oportunidade de dirigir e servir a nossa Loja, implementando e difundindo a pratica das virtudes maçônicas. Sou grato a Ele por me permitir conhecer o caminho da retidão, da perseverança, da fidelidade, da lealdade e da tolerância.

Nesse contexto, é com intensa alegria e muita emoção que compareço a esta Sessão Especial de Instalação e Posse, junto com valorosos e valiosos Obreiros forjados nos assuntos da Sublime Arte Real, para ser revestido com a honraria de assumir a presidência da Aug.`. e Resp.`. Loja Simb.`. Juscelino Kubitschek nº. 15, para o período administrativo 2009-2011, por escolha livre e soberana de expressivo contingente dos que fazem esta Oficina.

Dizia o poeta que devemos saber viver o sabor do nosso tempo. Ao me debruçar na redação destas palavras, exercitei momentos de recolhimento por um bom tempo e deixei que as lembranças e recordações, assomassem à memória, trazendo lances de minha trajetória maçônica, ao longo de quase duas décadas, que reconheço dedicada a fortalecer seus postulados, ao tempo em que busquei desbastar as asperezas do meu ser.

Neste momento de grande emoção, reporto-me ao ano de 1990, quando preocupado com a sorte dos nossos semelhantes e com as coisas da vida além morte, foi então que com espírito perscrutador adentrei, pela primeira vez, no espaço reservado aos Iniciados. Ao fazê-lo, descobri estar ingressando em um dos mundos privilegiados, reservado aos homens livres e de bons costumes.

Daqueles momentos marcantes ressurgem com nitidez o Templo de minha “Loja Mãe” Renascença nº. 3 – Jurisdicionada à GLMPA; o juramento prestado ante ao GADU e a apostasia da vida que até então levara para ressurgir em novo porvir livre de preconceitos, ombreado aos IIr.`. que me receberam para o incessante trabalho de cavar masmorras ao vício e levantar templos a virtude.

Vem à mente os rostos circunspectos de homens que passaram a me chamar de IRMÃO, os quais em sua maioria nunca vira antes e que empunhavam espadas em minha direção. À medida que se fazia a luz, comecei a me sentir muito à-vontade: boa parte daqueles IIr.`. eram conhecidos, encontrando-se entre eles o ditoso Ir.`. Walter Saraiva de Christo que me apadrinhou, e outros que compartilhavam a árdua missão de combater o crime, além de outros rostos que compartilhavam as reuniões sociais na capital paraense.

Naquela tarde/noite de julho de 1990 atei o meu destino àqueles que têm por missão encontrar a palavra perdida.

Aos poucos, fui assenhoreando-me nos assuntos de nossa Ordem e por força das minhas atividades no mundo profano, no ano de 1995 me afastei de Belém e desde então, lá só retorno para rever minha mãe, irmãos, parentes e amigos, mas esse afastamento me proporcionou a felicidade de pertencer aos Quadros de Obreiros da Loja Duque de Caxias nº. 1 – jurisdicionada à GLOMAP e Loja Firmeza e Harmonia Santarena nº. 17 – no Oeste do Pará, também jurisdicionada à GLMPA; além de ter me conferido a condição de visitante assíduo por um ano na Loja Acácia do Tapajós nº 42 – oriente de Itaituba, jurisdicionada à GLMPA. Até que no final de 2002 os ventos me fizeram pousar no Planalto Central.

Em Brasília, desfrutando da modernidade proporcionada pela cibernética acessei a página da GLMDF e imprimi a relação de Lojas Jurisdicionadas para fins de visitação e futura Filiação, após muito analisar me decidi por visitar uma Loja que se reunia às terças-feiras – no caso a nossa JK nº. 15.

Aqui chegando neste Templo, o que aconteceu, defino como “amor à primeira vista”, tal qual foi a acolhida e fidalguia com que fui recebido. Esse sentimento de bem estar foi proporcionado pelo primor com que o nosso Ir.`. Luis Issao à época dirigia os trabalhos, apoiado pela brilhante oratória do nosso valoroso Ir.`. Ciro Heleno e secundado por um grupo de obreiros que defino como amáveis, coesos, materializadores da boa convivência e sempre preocupados em estreitar os laços de fraternidade que nos unem como verdadeiros irmãos. Esse aspecto da boa convivência ganha especial relevo quando valores e padrões estão se diluindo no mar da informação.

Desde então, tornei-me visitante assíduo a ponto de não ter visitado qualquer outra jurisdicionada.

Muita coisa aprendi ao longo do tempo, na convivência com valorosos mestres, companheiros e aprendizes; e refletindo sempre, sempre querendo saber e compartilhar mais.

Tenho plena consciência da magnitude da elevada função que ora me é outorgada, da mesma forma conheço das dificuldades para equacionar as questões que se apresentam e os devidos encaminhamentos, sem perder de vista a tão necessária harmonia.

Neste momento, conclamo os Obreiros da nossa Loja para nos irmanarmos nessa cruzada, com idéias convergentes, para manter principalmente o sentimento de auto-estima por pertencer aos Quadros da Juscelino Kubitschek.

Façamos desse dia um momento especial na Maçonaria. De minha parte vou procurar administrar com muito empenho e dedicação e, tenho certeza absoluta que aliando esses propósitos à força dos irmãos, haveremos de superar todas as vicissitudes que se apresentarem.

Acredito na força das realizações, quero dizer aos meus queridos irmãos que temos projetos, idéias, propostas para juntos discutirmos nos próximos meses; projetos esses no intuito de aperfeiçoar nossos recursos humanos, de aprimorar a filantropia, que apesar de já existirem ações dessa natureza sendo desenvolvidas, por nossa e por outras lojas, acredito que podemos fazer mais.

Não devemos olvidar das questões no âmbito da ética, da moral, dos valores e dos costumes, principalmente diante das graves e abrangentes crises institucionais por que passa o Brasil e em especial nossa capital.

Quero também convocar todos os irmãos para efetivar melhorias na área administrativa de nossa Loja, melhorando e modernizando instalações, o que somente será possível com o envolvimento direto de todos os irmãos.

O momento é oportuno para agradecer ao Grande Arquiteto do Universo, que me deu força e coragem para enfrentar os desafios que é conduzir o 1º. malhete de uma loja maçônica, especialmente uma loja tão grandiosa como a nossa querida Juscelino Kubitschek.

Quero parabenizar a diretoria que hoje encerra o seu mandato, pelo trabalho que foi desenvolvido nesses últimos dois anos, e de forma especial ao nosso querido Ir.`. Eduardo Bet, que de maneira firme e decidida não se furtou em esbanjar tolerância.

Agradeço a todos os IIr.`. visitantes que com suas presenças lançaram mais luzes sobre esse evento.

Agradeço também de forma especial a minha família, especialmente a minha estimada esposa Ana Patrícia, que sempre esteve do meu lado nessa caminhada maçônica, dando-me força em todos os momentos.

Agradeço a todos os meus irmãos da Juscelino Kubitschek que sempre me dispensaram atenção, carinho, respeito e compreensão acima de tudo.

Aos meus Irmãos, uma promessa final: A de guiar-me pelas palavras do Padre Antônio Vieira: "As palavras convencem, o exemplo arrasta".

Muito Obrigado.

Brasília – DF, 1º. de dezembro de 2009.


JOSÉ ARAGUAÇU SARAIVA DOS SANTOS
Ven.`. Mestre