Ao comentar os números do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o Ministro da Fazenda Guido mantega sugeriu que "O investimento (anterior) era pífio, não se fazia investimento em infraestrutura há muito tempo".
A palavra pífio é um adjetivo que se originou no termo espanhol “pifia”.
>> Definição do iDicionário Aulete:
(pí.fi:o)
a.
1. Sem valor ou qualidade; ORDINÁRIO; RELES: A apresentação do pianista foi pífia.
[F.: Do cast. pifia.]
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Palavra do dia
REFLUXO
Após sofrer um prejuizo de R$15 milhões em virtude de alagamentos, a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), o maior centro de venda de alimentos do país, disse que os alagamentos foram causados pelo refluxo das águas do Rio Pinheiros.
A palavra refluxo é um substantivo masculino que se origina da junção do prefixo “re-” com a palavra “fluxo”. No texto acima, seu significado corrresponde à acepção 4 do iDicionário Aulete.
(re.flu.xo)
sm.
1. Ação ou resultado de refluir
2. O movimento da maré descendente; VAZANTE
3. Corrente ou movimento contrário ao outro
4. Med. Fluxo no sentido inverso ao normal (como o de alimento do estômago para o esôfago); REGURGITAÇÃO
5. Quím. Parte do destilado que é posto de volta à coluna fracionadora, para ser novamente separado
[F.: re - + fluxo.]
Após sofrer um prejuizo de R$15 milhões em virtude de alagamentos, a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), o maior centro de venda de alimentos do país, disse que os alagamentos foram causados pelo refluxo das águas do Rio Pinheiros.
A palavra refluxo é um substantivo masculino que se origina da junção do prefixo “re-” com a palavra “fluxo”. No texto acima, seu significado corrresponde à acepção 4 do iDicionário Aulete.
(re.flu.xo)
sm.
1. Ação ou resultado de refluir
2. O movimento da maré descendente; VAZANTE
3. Corrente ou movimento contrário ao outro
4. Med. Fluxo no sentido inverso ao normal (como o de alimento do estômago para o esôfago); REGURGITAÇÃO
5. Quím. Parte do destilado que é posto de volta à coluna fracionadora, para ser novamente separado
[F.: re - + fluxo.]
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Palavra do dia
REDUCIONISMO
Beyoncé, diva pop e vencedora de seis categorias no último Grammy, esteve no Brasil fazendo uma série de shows. Recentemente, o jornal Estado de São Paulo trazia, em matéria de Thiago Ney intitulada “Beyoncé inaugura um novo nicho de cantoras pop", a seguinte frase: “seria reducionismo colocá-la na tradição das cantoras negras de língua inglesa. Beyoncé alia voz potente a performance enérgica”.
A palavra reducionismo é formada a partir da junção do radical advindo do substantivo redução e do sufixo -ismo, formador de nomes de doutrinas, princípios, teorias e sistemas de pensamento. O verbo reduzir pode estar associado à ideia de diminuir, resumir, tornar uma coisa complexa muito mais simples. No caso do trecho acima, o jornalista utiliza o termo para falar de uma simplificação excessiva, que acabaria por conduzir à analogia que ele defende ser simplista e superficial de que a cantora é apenas mais uma que ordinariamente se encaixaria na tradição de cantoras negras, o que corresponde à acepção 3 do Aulete.
>> Definição do iDicionário Aulete:
(re.du.ci:o.nis.mo) Fil.
sm.
1. Modo de pensar que procura reduzir a complexidade ou os elementos de um problema, de um fenômeno, a conceitos mais básicos, mais simples, considerados fundamentais ou essenciais para a existência desses elementos ou fenômenos
2. Redução de um ramo do conhecimento a outro mais particular, considerado como mais básico ou fundamental (p.ex.: a redução da matemática à lógica formal)
3. Pej. Simplificação excessiva ou exagerada daquilo (análise, estudo, explicação etc.) que exige reflexão mais profunda e demorada
[F.: redução + -ismo]
Um TFA a todos.
Beyoncé, diva pop e vencedora de seis categorias no último Grammy, esteve no Brasil fazendo uma série de shows. Recentemente, o jornal Estado de São Paulo trazia, em matéria de Thiago Ney intitulada “Beyoncé inaugura um novo nicho de cantoras pop", a seguinte frase: “seria reducionismo colocá-la na tradição das cantoras negras de língua inglesa. Beyoncé alia voz potente a performance enérgica”.
A palavra reducionismo é formada a partir da junção do radical advindo do substantivo redução e do sufixo -ismo, formador de nomes de doutrinas, princípios, teorias e sistemas de pensamento. O verbo reduzir pode estar associado à ideia de diminuir, resumir, tornar uma coisa complexa muito mais simples. No caso do trecho acima, o jornalista utiliza o termo para falar de uma simplificação excessiva, que acabaria por conduzir à analogia que ele defende ser simplista e superficial de que a cantora é apenas mais uma que ordinariamente se encaixaria na tradição de cantoras negras, o que corresponde à acepção 3 do Aulete.
>> Definição do iDicionário Aulete:
(re.du.ci:o.nis.mo) Fil.
sm.
1. Modo de pensar que procura reduzir a complexidade ou os elementos de um problema, de um fenômeno, a conceitos mais básicos, mais simples, considerados fundamentais ou essenciais para a existência desses elementos ou fenômenos
2. Redução de um ramo do conhecimento a outro mais particular, considerado como mais básico ou fundamental (p.ex.: a redução da matemática à lógica formal)
3. Pej. Simplificação excessiva ou exagerada daquilo (análise, estudo, explicação etc.) que exige reflexão mais profunda e demorada
[F.: redução + -ismo]
Um TFA a todos.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
A Lei Iniciática do Silêncio

O pensamento do filósofo Iniciado nos oferece uma excelente oportunidade para uma profunda reflexão, principalmente para todos os que integram a Ordem Maçônica.
Nem sempre nos damos conta de como nos tornamos prisioneiros das palavras que proferimos, por serem elas a expressão do poder do pensamento e da transmissão das nossas idéias e sentimentos, tornando-se assim o centro emissor de vibrações tanto positivas quanto negativas.
Existe um elemento que realmente identifica o Homem como sendo a síntese de todas as forças vitais, como o ser que interliga todos os planos, do mais denso como o mineral, ao mais sutil, como o divino, que cada um tem dentro de si. Este elemento é a palavra, intimamente ligada ao silêncio, outra sublime expressão da psique humana.
No mundo profano a palavra, falada ou escrita, é usada indiscriminadamente e muitas vezes é usada mais na prática do mal do que do bem. A sociedade humana está cheia de palavras que ofendem, que humilham, que magoam e que denigrem a honra do próximo. Se se trabalhasse mais e se falasse menos, com certeza que a humanidade teria uma vida comum mais evoluída e mais civilizada; infelizmente, existem palavras em excesso não só no mundo profano como também nos Templos Maçônicos.
Tal situação é inconcebível em um Maçom, orientado que é para refletir sobre a realidade e sobre o conteúdo oculto das palavras que, em última análise, refletem a essência interior do ser humano.
Não por acaso a doutrina Maçônica reserva o silêncio ao Aprendiz, de acordo, aliás, com a Tradição Pitagórica.
A entrada da Escola fundada pelo Filósofo de Samos, na cidade de Crotona - onde o isolamento do mundo externo era total - exibia a seguinte advertência: “Proibida a Entrada de Profanos”. Esta Escola tinha um sistema de três graus: o de Preparação, o de Purificação e o de Perfeição. Os neófitos, proibidos de falar, eram só ouvintes e cumpriam um período de observação, durante o qual a regra era calar e pensar no que ouviam. Para atingir o Mestrado, era necessário praticar o silêncio durante cinco anos.
Sem dúvida, constitui uma grande prova para todos e também para o Aprendiz, ouvir os Companheiros e os Mestres sem poder falar. Chílon, um dos sete sábios da Grécia Antiga, quando perguntado sobre qual a virtude mais difícil de praticar, respondia: calar.
No mundo maçônico, a dimensão da palavra falada e escrita não é diferente. Na Maçonaria, a relação palavra-linguagem assume tanto os fatos exteriores quanto o ato individual, como pensamento puro que se exprime através da fala ou da escrita.
No Zend Avesta, que contém toda a sabedoria da antiga Pérsia, encontramos normas e regras sobre o uso e o controle da palavra, cuja universalidade desafia os séculos.
Ao entrar em nossa Sublime Instituição encontramos, na ritualística, referências à sacralidade da palavra que, como meio de expressão dos pensamentos e dos sentimentos, deve ser sempre dosada, moderada, e espelhar o equilíbrio interno do orador. Como dizia o Irmão Dante Alighieri na Divina Comédia, exortando o personagem Metelo: “usa a tua palavra como um ornamento”.
À primeira vista, o silêncio do Aprendiz poderia parecer um condicionamento e um castigo; na realidade, o silêncio, a meditação e o raciocínio, são a única via que leva à libertação das paixões e dos maus pensamentos. Além de exercitar a autodisciplina, em seu silêncio o Aprendiz apreende com muito maior intensidade tudo o que ouve e tudo o que vê. Na realidade, o Aprendiz dialoga consigo mesmo e, neste diálogo, ele analisa, critica e tira suas próprias conclusões: em suma, pelo silêncio, a Maçonaria estimula o Aprendiz a desenvolver a arte de pensar, a verdadeira e nobre Arte Real.
Ao cruzar as portas de uma Loja Maçônica, trazendo consigo os conceitos de liberdade total, sem as restrições que lhe impõem a moral e a razão, o Aprendiz paulatinamente aprende a controlar os seus impulsos pela prática espartana do silêncio, aprimorando o seu caráter e preparando-se para ser mais um líder da Magna Obra de construção da sociedade do futuro, na qual prevaleçam a Liberdade responsável, a Igualdade de oportunidades e a Fraternidade solidária.
Tudo se resume na prática da Lei do Amor. O amor se oferece; não se pede e também não se exige. Certamente que o Grande Arquiteto do Universo ilumina e abençoa a todos os que pensam mais do que falam, pois estes espiritualizam a sua matéria, e são os Seus filhos mais diletos.
Por: Antonio Rocha Fadista - M.`. I.`.
Fonte: Blog Rosacruzes.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Caixa de Pandora

Origem
Foi a primeira mulher que existiu, criada por Hefesto e Atena, auxiliados por todos os deuses e sob as ordens de Zeus. Cada um lhe deu uma qualidade. Recebeu de um a graça, de outro a beleza, de outros a persuasão, a inteligência, a paciência, a meiguice, a habilidade na dança e nos trabalhos manuais. Hermes, porém pôs no seu coração a traição e a mentira. Feita à semelhança das deusas imortais, destinou-a Zeus à espécie humana, como punição por terem os homens recebido de Prometeu o fogo divino. Foi enviada a Epimeteu, a quem Prometeu recomendara que não recebesse nenhum presente dos deuses. Vendo-lhe a radiante beleza, Epimeteu esqueceu quanto lhe fora dito pelo irmão e a tomou como esposa.Mas pandora veio com uma surpresa,ela veio com uma caixa.
Ora, tinha Epimeteu em seu poder uma caixa que outrora lhe haviam dado os deuses, que continha todos os males. Avisou a mulher que não a abrisse. Pandora não resistiu à curiosidade. Abriu-a e os bens escaparam. Por mais depressa que providenciasse fechá-la, somente conservou um único bem, a esperança. E dali em diante, foram os homens afligidos por todos os males.
Interpretação
Pode-se perguntar quanto ao sentido desta lenda: por que uma caixa, ou jarra, contendo todos os males da humanidade conteria também a Esperança? Na Ilíada, Homero conta que, na mansão de Zeus, haveria duas jarras, uma que guardaria os bens, outra os males. A Teogonia de Hesíodo não as menciona, contentando-se em dizer que sem a mulher, a vida do homem não é viável, e com ela, mais segura. Hesíodo descreve Pandora como um "mal belo" (καλὸν κακὸν/kalòn kakòn).
O nome "Pandora" possui vários significados: panta dôra, a que possui todos os dons, ou pantôn dôra, a que é o dom de todos (dos deuses).
A razão da presença da Esperança com os males deve ser procurada através de uma tradução mais acurada do texto grego. A palavra em grego é ἐλπίς/elpís, que é definida como a espera de alguma coisa; pode ser traduzida como esperança, mas essa tradução seguramente é arbitrária. Uma tradução melhor poderia ser "antecipação", ou até o temor irracional. Graças ao fechamento por Pandora da jarra no momento certo, os homens sofreriam somente dos males, mas não o conhecimento antecipado deles, o que provavelmente seria pior.
Eles não viveriam o temor perpétuo dos males por vir, tornando suas vidas possíveis. Prometeu se felicita assim de ter livrado os homens da obsessão com a própria morte. Uma outra interpretação ainda sugere que este último mal é o de conhecer a hora de sua própria morte e a depressão que se seguiria por faltar a esperança.
Um outro símbolo está inserido neste mito. A jarra (pithos) nada mais é que uma simples ânfora: um vaso muito grande, que serve para guardar grãos. Este vaso só fica cheio através do esforço, do trabalho no campo, seu conteúdo então simboliza a condição humana. Por conseqüência, será a mulher que a abrirá e a servirá, para alimentar a família.
Uma aproximação deste mito pode ser feita com a Queda de Adão e Eva, relatada no livro do Gênesis. Em ambos os mitos é a mulher, previamente avisada (por Adão, na Bíblia, ou, aqui, por Prometeu e por Zeus), que comete um erro irremediável (comendo o fruto proibido, na Bíblia, ou, aqui, abrindo a caixa, ou jarra, de Pandora), condenando assim a humanidade a uma vida repleta de males e sofrimentos. Todavia, a versão bíblica pode ser interpretada como mais indulgente com a mulher, que é levada ao erro pela serpente, mas que divide a culpa com o homem.
A mentalidade politeísta vê Pandora como a que deu ao homem a possibilidade de se aperfeiçoar através das provas e da adversidade (o que os monoteístas chamam de males). Ela lhe dá assim a força de enfrentar estas provas com a Esperança. Na filosofia pagã, Pandora não é a fonte do mal; ela é a fonte da força, da dignidade e da beleza, portanto, sem adversidade o ser humano não poderia melhorar.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Pandora"
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Palavra do dia
DISSECAR
A revista Info Exame de janeiro deste ano trazia em sua capa a seguinte chamada: “Dissecamos o Office 2010”. Na reportagem correspondente, são reveladas as novidades presentes na última versão desta suíte de aplicativos.
O sentido do verbo dissecar, no contexto desta chamada, é figurativo e pode ser encontrado na quarta acepção do iDicionário Aulete. Enquanto as três primeiras acepções dizem respeito ao ato literal de cortar e separar partes de uma determinada matéria com finalidade de estudá-las, a quarta corresponde à ação simbólica de examinar as partes constituintes de um objeto, mesmo quando este não é fisicamente tangível.
(dis.se.car)
v. td.
1. Anat. Cortar e separar metodicamente, por meio de escalpelo, bisturi ou instrumento análogo, órgãos, tecidos ou partes de órgãos ou tecidos de animal ou de pessoa morta, para estudar sua anatomia ou para análise patológica: dissecar um cadáver.
2. Cir. Separar cirurgicamente (órgão afetado por alguma enfermidade, um neoplasma etc.) ou expor parte de (órgão ou tecido): dissecar a glândula mamária: dissecar uma veia para dela colher sangue para exame.
3. Bot. Secionar com instrumento cortante (partes do organismo vegetal, para estudo): dissecar as raízes da planta.
4. Fig. Analisar, examinar minuciosamente (algo): dissecar uma obra de arte: dissecar a vida de alguém.
[F.: Do lat. dissecare.]
A revista Info Exame de janeiro deste ano trazia em sua capa a seguinte chamada: “Dissecamos o Office 2010”. Na reportagem correspondente, são reveladas as novidades presentes na última versão desta suíte de aplicativos.
O sentido do verbo dissecar, no contexto desta chamada, é figurativo e pode ser encontrado na quarta acepção do iDicionário Aulete. Enquanto as três primeiras acepções dizem respeito ao ato literal de cortar e separar partes de uma determinada matéria com finalidade de estudá-las, a quarta corresponde à ação simbólica de examinar as partes constituintes de um objeto, mesmo quando este não é fisicamente tangível.
(dis.se.car)
v. td.
1. Anat. Cortar e separar metodicamente, por meio de escalpelo, bisturi ou instrumento análogo, órgãos, tecidos ou partes de órgãos ou tecidos de animal ou de pessoa morta, para estudar sua anatomia ou para análise patológica: dissecar um cadáver.
2. Cir. Separar cirurgicamente (órgão afetado por alguma enfermidade, um neoplasma etc.) ou expor parte de (órgão ou tecido): dissecar a glândula mamária: dissecar uma veia para dela colher sangue para exame.
3. Bot. Secionar com instrumento cortante (partes do organismo vegetal, para estudo): dissecar as raízes da planta.
4. Fig. Analisar, examinar minuciosamente (algo): dissecar uma obra de arte: dissecar a vida de alguém.
[F.: Do lat. dissecare.]
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Palavra do dia
CAMARILHA
No artigo publicado no dia 4 de janeiro no portal “Correio do Brasil”, escrito por Gilson Caroni Filho, lê-se o seguinte trecho: “Salvaguardar as Forças Armadas não é acobertar os crimes de uma camarilha fascista que nelas se alojou para saciar suas patologias e as do empresariado que a financiava. Ao contrário, a forma mais radical de fortalecê-las é reforçar seu papel de guardiãs do Estado Democrático de Direito”.
A palavra camarilha é um substantivo feminino que teve a sua origem no espanhol 'camarilla'. Seu significado no texto acima, segundo o iDicionário Aulete, é visto abaixo:
(ca.ma.ri.lha)
sf.
1. Grupo de pessoas que cercam um chefe de Estado e com ele convivem, procurando influir em suas decisões de governo: "É provável também que Gondar tenha... favorecido a formação e o fortalecimento de uma camarilha de cortesãos, da qual acabaria por se tornar refém." (Alberto da Costa e Silva, A manilha e o libambo).
[F.: Do esp. camarilla.]
No artigo publicado no dia 4 de janeiro no portal “Correio do Brasil”, escrito por Gilson Caroni Filho, lê-se o seguinte trecho: “Salvaguardar as Forças Armadas não é acobertar os crimes de uma camarilha fascista que nelas se alojou para saciar suas patologias e as do empresariado que a financiava. Ao contrário, a forma mais radical de fortalecê-las é reforçar seu papel de guardiãs do Estado Democrático de Direito”.
A palavra camarilha é um substantivo feminino que teve a sua origem no espanhol 'camarilla'. Seu significado no texto acima, segundo o iDicionário Aulete, é visto abaixo:
(ca.ma.ri.lha)
sf.
1. Grupo de pessoas que cercam um chefe de Estado e com ele convivem, procurando influir em suas decisões de governo: "É provável também que Gondar tenha... favorecido a formação e o fortalecimento de uma camarilha de cortesãos, da qual acabaria por se tornar refém." (Alberto da Costa e Silva, A manilha e o libambo).
[F.: Do esp. camarilla.]
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
O que é ser livre e bons costumes?
O ideal dos homens livres e de bons costumes, que nossa sublime Ordem nos ensina, mostra que a finalidade da Maçonaria é, desde épocas mais remotas, dedicar-se ao aprimoramento espiritual e moral da Humanidade, pugnando pelos direitos dos homens e, pela Justiça, pregando o amor fraterno, procurando congregar esforços para uma maior e mais perfeita compreensão entre os homens, a fim de que se estabeleçam os laços indissolúveis de uma verdadeira fraternidade, sem distinção de raças nem de crenças, condição indispensável para que haja realmente paz e compreensão entre os povos.
Livre, palavra derivada do latim, em sentido amplo quer significar tudo o que se mostra isento de qualquer condição, constrangimento, subordinação, dependência, encargo ou restrição.
A qualidade ou condição de livre, assim atribuído a qualquer coisa, importa na liberdade de ação a respeito da mesma, sem qualquer oposição, que não se funde em restrição de ordem legal e, principalmente moral. Em decorrência de ser livre, vem a liberdade, que é faculdade de se fazer ou não fazer o que se quer, de pensar como se entende, de ir e vir a qualquer parte, quando e como se queira, exercer qualquer atividade, tudo conforme a livre determinação da pessoa, quando não haja regra proibitiva para a prática do ato ou não se institua princípio restritivo ao exercício da atividade.
Bem verdade é que a maçonaria é uma escola de aperfeiçoamento moral, onde nós homens nos aprimoramos em benefício de nossos semelhantes, desenvolvendo qualidades que nos possibilitam ser, cada vez mais, úteis à coletividade. Não nos esqueçamos, porém, que, de uma pedra impura jamais conseguiremos fazer um brilhante, por maior que sejam nossos esforços.
O conceito maçônico de homem livre é diferente, é bem mais elevado do que o conceito jurídico. Para ser homem livre, não basta ter liberdade de locomoção, para ir aqui ou ali. Goza de liberdade o homem que não é escravo de suas paixões, que não se deixa dominar pela torpeza dos seus instintos de fera humana.
Não é homem livre, não desfruta da verdadeira liberdade, quem está escravizado a vícios. Não é homem livre aquele que é dominado pelo jogo, que não consegue libertar-se de suas tentações. Não é homem livre, quem se enchafurda no vício, degrada-se, condena-se por si mesmo, sacrifica voluntariamente a sua liberdade, porque os seus baixos instintos se sobrepuseram às suas qualidades, anulando-as.
Maçom livre é o que dispõe da necessária força moral para evitar todos os vícios que infamam, que desonram, que degradam. O supremo ideal de liberdade é livrar-se de todas as propensões para o mal, despojar-se de todas as tendências condenáveis, sair do caminho das sombras e seguir pela estrada que conduz à prática do bem, que aproxima o homem da perfeição intangível.
Sendo livre e por conseqüência, desfrutando de liberdade, o homem deve sempre pautar sua vida pelos preceitos dos bons costumes, que é expressão, também derivada do latim e usada para designar o complexo de regras e princípios impostos pela moral, os quais traçam a norma de conduta dos indivíduos em suas relações domésticas e sociais, para que estas se articulem seguindo as elevadas finalidades da própria vida humana.
Os bons costumes referem-se mais propriamente à honestidade das famílias, ao recato das pessoas e a dignidade ou decoro social.
A idéia e o sentido dos bons costumes não se afastam da idéia ou sentido de moral, pois, os princípios que os regulam são, inequivocamente, fundados nela.
O bom maçom, livre e de bons costumes, não confunde liberdade, que é direito sagrado, com abuso que é defeito, crê em Deus, ser supremo que nos orienta para o bem e nos desvia do mal. O bom maçom, livre e de bons costumes, é leal. Quem não é leal com os demais, é desleal consigo mesmo e trai os seus mais sagrados compromissos, cultiva a fraternidade, porque ela é a base fundamental da maçonaria, porque só pelo culto da fraternidade poderemos conseguir uma humanidade menos sofredora, recusa agradecimentos porque se satisfaz com o prazer de haver contribuído para amparar um semelhante.
O bom maçom, livre e de bons costumes, não se abate, jamais se desmanda, não se revolta com as derrotas, porque vencer ou perder são contingências da vida do homem, é nobre na vitória e sereno se vencido, porque sabe triunfar sobre os seus impulsos, dominando-os, pratica o bem porque sabe que é amparando o próximo, sentindo suas dores, que nos aperfeiçoamos.
O bom maçom, livre e de bons costumes, abomina o vício, porque este é o contrário da virtude, que ele deve cultivar, é amigo da família, porque ela é a base fundamental da humanidade.
O bom maçom não se envaidece, não alardeia suas qualidades, não vê no auxílio ao semelhante um gesto excepcional, porque este é um dever de solidariedade humana, cuja prática constitui um prazer. Não promete senão o que pode cumprir.
Finalmente, o verdadeiro maçom, não investe contra a reputação de outro, porque tal fazer é trair os sentimentos de fraternidade.
Os vaidosos buscam posições em que se destaquem; os verdadeiros maçons buscam o trabalho em que façam destacar a maçonaria.
O valor da existência de um maçom é julgado pelos seus atos, pelo exercício do bem.
Adaptação do Texto Original do Ir.`. Nery Saturnino - A.`. R.`. L.`. S.`. Amor e Fraternidade
http://www.formadoresdeopiniao.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3520:o-que-e-ser-livre-e-de-bons-costumes-na-concepcao-maconica&catid=66:templo&Itemid=85&fontstyle=f-larger
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Palavra do dia
PREBENDA
Em coluna publicada na Folha de S. Paulo no dia 27 de janeiro, Elio Gaspari comentou um acordo proposto por um diretor-financeiro de uma grande empresa estatal e o recuo de um banco em uma briga com a Receita Federal. Na coluna, lê-se o seguinte trecho: “Primeiro perderam o caso no Supremo. Depois Nosso Guia vetou o pedaço da medida provisória onde haviam escondido a prebenda”.
Prebenda é um substantitivo femino cujo significado, no contexto acima, encontra-se na acepção 4 do iDicionário Aulete:
(pre.ben.da)
sf.
1. Ecles. Rendimento de canonicato.
2. Função de cônego; CANONICATO
3. P.ext. Renda eclesiástica.
4. Fig. Atividade lucrativa que dá pouco trabalho; SINECURA
5. Bras. Tarefa desagradável, muito trabalhosa; MAÇADA
[F.: Do lat. med. praebenda, ae. Hom./Par.: prebenda (sf.), prebenda (fl. Prebendar).]
Em coluna publicada na Folha de S. Paulo no dia 27 de janeiro, Elio Gaspari comentou um acordo proposto por um diretor-financeiro de uma grande empresa estatal e o recuo de um banco em uma briga com a Receita Federal. Na coluna, lê-se o seguinte trecho: “Primeiro perderam o caso no Supremo. Depois Nosso Guia vetou o pedaço da medida provisória onde haviam escondido a prebenda”.
Prebenda é um substantitivo femino cujo significado, no contexto acima, encontra-se na acepção 4 do iDicionário Aulete:
(pre.ben.da)
sf.
1. Ecles. Rendimento de canonicato.
2. Função de cônego; CANONICATO
3. P.ext. Renda eclesiástica.
4. Fig. Atividade lucrativa que dá pouco trabalho; SINECURA
5. Bras. Tarefa desagradável, muito trabalhosa; MAÇADA
[F.: Do lat. med. praebenda, ae. Hom./Par.: prebenda (sf.), prebenda (fl. Prebendar).]
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Palavra do dia
DISCRICIONÁRIO
Em artigo publicado no jornal O Globo no último dia 19 de janeiro, a colunista Míriam Leitão escreveu o seguinte sobre o presidente venezuelano Hugo Chávez: “Ele expropria empresas, persegue empresários, fecha empresas jornalísticas não por algum projeto de mudar o controle dos meios de produção, mas sim para aumentar o caráter discricionário do governo e elevar seu poder pessoal”.
A palavra discricionário é um adjetivo que se originou da palavra francesa 'discrétionnaire' e seu significando no texto acima corresponde à acepção 2 do iDicionário Aulete:
(dis.cri.ci:o.ná.ri:o)
a.
1. Deixado à discrição, ao discernimento de alguém (portanto livre de regras ou condições pré-estabelecidas).
2. P.ext. Que não possui regulação ou limite; IRRESTRITO; ARBITRÁRIO: Os poderes discricionários de um ditador .
3. Jur. Que depende de decisão de autoridade
[F.: Do fr. discrétionnaire.]
Em artigo publicado no jornal O Globo no último dia 19 de janeiro, a colunista Míriam Leitão escreveu o seguinte sobre o presidente venezuelano Hugo Chávez: “Ele expropria empresas, persegue empresários, fecha empresas jornalísticas não por algum projeto de mudar o controle dos meios de produção, mas sim para aumentar o caráter discricionário do governo e elevar seu poder pessoal”.
A palavra discricionário é um adjetivo que se originou da palavra francesa 'discrétionnaire' e seu significando no texto acima corresponde à acepção 2 do iDicionário Aulete:
(dis.cri.ci:o.ná.ri:o)
a.
1. Deixado à discrição, ao discernimento de alguém (portanto livre de regras ou condições pré-estabelecidas).
2. P.ext. Que não possui regulação ou limite; IRRESTRITO; ARBITRÁRIO: Os poderes discricionários de um ditador .
3. Jur. Que depende de decisão de autoridade
[F.: Do fr. discrétionnaire.]
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Palavra do dia
BILIRRUBINA
O portal G1 publicou no último dia 28 a notícia de uma criança australiana que precisa receber banhos diários de luzes azuis para se manter viva. Segundo a reportagem, ela é portadora da Síndrome de Crigler-Najjar tipo 1, uma rara doença genética que afeta o fígado e é caracterizada pela deficiência na produção de uma enzima que controla a presença da bilirrubina.
A palavra bilirrubina é um substantivo feminino que tem origem na junção dos termos latinos bilis, ruber (este significa “vermelho”) e ina. Seu significado no texto acima segundo o iDicionário Aulete é o seguinte:
s. f. pigmento biliar vermelho, elaborado nas células de Kupffer do fígado por degradação da hemoglobina e do qual derivam outros pigmentos, como a biliverdina. É o principal dos pigmentos biliares; encontra-se também nos cálculos biliários. F. lat. Bilis+ruber (vermelho) +ina.
O portal G1 publicou no último dia 28 a notícia de uma criança australiana que precisa receber banhos diários de luzes azuis para se manter viva. Segundo a reportagem, ela é portadora da Síndrome de Crigler-Najjar tipo 1, uma rara doença genética que afeta o fígado e é caracterizada pela deficiência na produção de uma enzima que controla a presença da bilirrubina.
A palavra bilirrubina é um substantivo feminino que tem origem na junção dos termos latinos bilis, ruber (este significa “vermelho”) e ina. Seu significado no texto acima segundo o iDicionário Aulete é o seguinte:
s. f. pigmento biliar vermelho, elaborado nas células de Kupffer do fígado por degradação da hemoglobina e do qual derivam outros pigmentos, como a biliverdina. É o principal dos pigmentos biliares; encontra-se também nos cálculos biliários. F. lat. Bilis+ruber (vermelho) +ina.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Palavra do dia
TENÊNCIA
Após o reboque de vários carros em uma rua do Centro do Rio de Janeiro, o porteiro de um prédio comentou o assunto: “O choque de ordem veio para os motoristas tomarem tenência”.
Tenência é um substantivo feminino com origem no latim vulgar tenentia, ae. Para o contexto acima, o iDicionário Aulete define em sua acepção 1:
(te.nên.ci:a)
sf.
1. Bras. Pop. Prudência, cuidado: É necessário tomar tenência.
2. Bras. Pop. Vigor, firmeza: "De ver Diadorim, com agrado, minha tenência pegava a se enfraquecer." (Guimarães Rosa, Grande sertão: veredas.)
3. S Costume, hábito, jeito.
4. Mil. Posto de tenente.
5. Mil. A casa em que habita o tenente.
6. Tença, posse: "...durante os oito anos de tenência, nunca mais pôs os pés em Cartago." (Aquilino Ribeiro, Avós de nossos avós.)
[F.: Do lat. vulg. tenentia, ae.]
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Após o reboque de vários carros em uma rua do Centro do Rio de Janeiro, o porteiro de um prédio comentou o assunto: “O choque de ordem veio para os motoristas tomarem tenência”.
Tenência é um substantivo feminino com origem no latim vulgar tenentia, ae. Para o contexto acima, o iDicionário Aulete define em sua acepção 1:
(te.nên.ci:a)
sf.
1. Bras. Pop. Prudência, cuidado: É necessário tomar tenência.
2. Bras. Pop. Vigor, firmeza: "De ver Diadorim, com agrado, minha tenência pegava a se enfraquecer." (Guimarães Rosa, Grande sertão: veredas.)
3. S Costume, hábito, jeito.
4. Mil. Posto de tenente.
5. Mil. A casa em que habita o tenente.
6. Tença, posse: "...durante os oito anos de tenência, nunca mais pôs os pés em Cartago." (Aquilino Ribeiro, Avós de nossos avós.)
[F.: Do lat. vulg. tenentia, ae.]
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Palavra do dia
SUPRASSUMO
Segundo uma pesquisa feita por um site norte-ameriano, a senha mais utilizada pelos internautas americanos ainda é “123456”. Para o jornal O Globo, trata-se do suprassumo da criatividade, maneira irônica de definir o hábito que facilita o trabalho dos hackers.
Suprassumo é um substantivo masculino, definido assim pelo iDicionário Aulete:
(su.pras.su.mo)
sm.
1. O ponto mais elevado, o auge, a culminância: Mozart é o suprassumo da arte musical.
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Segundo uma pesquisa feita por um site norte-ameriano, a senha mais utilizada pelos internautas americanos ainda é “123456”. Para o jornal O Globo, trata-se do suprassumo da criatividade, maneira irônica de definir o hábito que facilita o trabalho dos hackers.
Suprassumo é um substantivo masculino, definido assim pelo iDicionário Aulete:
(su.pras.su.mo)
sm.
1. O ponto mais elevado, o auge, a culminância: Mozart é o suprassumo da arte musical.
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