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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Origens Mágicas da Maçonaria – Eliphas Levi


A grande associação cabalística, conhecida na Europa sob o nome de Maçonaria, surge de repente no mundo, no momento em que o protesto contra a Igreja acaba de desmembrar a unidade cristã. Os historiadores desta ordem não sabem explicar-lhe a origem: uns dão-lhe por mãe uma associação de pedreiros formada no tempo da construção da catedral de Estrasburgo; outros dão-lhe Cromwell por fundador, sem entrarem em indagações se os ritos da maçonaria inglesa do tempo de Cromwell não são organizados contra este chefe da anarquia puritana; há ignorantes que atribuem aos jesuítas, senão a fundação ao menos a continuação e a direção desta sociedade muito tempo secular e sempre misteriosa. À parte esta última opinião, que se refuta por si mesma, podem se conciliar todas as outras, dizendo que os irmãos maçons pediram aos construtores da catedral de Estrasburgo seu nome e os emblemas de sua arte, que eles se organizaram pela primeira vez publicamente na Inglaterra, a favor das instituições radicais e a despeito do despotismo de Cromwell. Pode-se ajuntar que eles tiveram os templários por modelos, os rosa-cruzes por pais e os joanitas por antepassados. Seu dogma é o de Zoroastro e de Hermes, sua regra é a iniciação progressiva, seu princípio a igualdade regulada pela hierarquia e a fraternidade universal; são os continuadores da escola de Alexandria, herdeiros de todas as iniciações antigas; são os depositários dos segredos do Apocalipse e do Zohar; o objeto de seu culto é a verdade representada pela luz; eles toleram todas as crenças e não professam senão uma só e mesma filosofia; eles não procuram senão a verdade, não ensinam senão a realidade e querem chamar progressivamente todas os inteligências à razão. O fim alegórico da maçonaria é a reconstrução do templo de Salomão; o fim real é a reconstituição da unidade social pela aliança da razão e da fé, e o restabelecimento da hierarquia, conforme a ciência e a virtude, com a iniciação e as provas por graus. Nada é mais belo, está se vendo, nada é maior do que estas ideias e estas tendências; infelizmente as doutrinas da unidade e a submissão à hierarquia não se conservaram na maçonaria universal; houve logo aí uma maçonaria dissidente, oposta à maçonaria ortodoxa, e as maiores calamidades da revolução francesa foram o resultado desta cisão.

http://miquels007.wordpress.com/verdades-sobre-a-maconaria/


terça-feira, 20 de novembro de 2012

A ESCOLHA DO VENERÁVEL MESTRE


Hoje (20/11/2012) a Augusta e Respeitável Loja Simbólica Juscelino Kubitschek nº. 15, jurisdicionada à Grande Loja Maçônica do Distrito Federal se reunirá para escolha do seu Venerável Mestre. Caberá ao VM eleito administrar os destinos da nossa loja pelos próximos 12 meses.
Mutatis mutandis, paralelamente, os jurisdicionados da Grande Loja do Distrito Federal se preparam para escolher o seu Grão-Mestre, que terá a excelsa missão de conduzir nossa Potência Maçônica no período 2012/2015.
Os escrutínios que se avizinham se arrimam nas emanações da Lei mais antiga da maçonaria, os Landmarks, compilados por ALBERT GALLETIN MACKEY:  “O Governo da Fraternidade por um Oficial que é seu presidente, denominado Grão-Mestre, eleito pelo povo maçônico, é o quarto Landmark da Ordem Maçônica”; "O governo da Fraternidade quando congregada em Loja, por um Venerável e dois Vigilantes é um outro Landmark".
Nesse contexto, lanço mão do pensamento iluminado do Irmão Doracino Naves que brilhantemente sintetizou a importância do veneralato e as qualidades que devem possuir os postulantes a dirigente de uma Loja Maçônica e de uma Grande Loja.
De todas as funções e cargos de uma loja maçônica a mais difícil é a do Venerável Mestre. As dificuldades são naturais para quem ocupa uma função de líder. Por ser o primeiro dos três principais Oficiais da Loja ele encaminha os seus Obreiros nos fundamentos da maçonaria. A ideia da criação desse cargo foi a de escolher, entre os mestres, um Oficial para representar o ideal maçônico. Isso começou, em 1717, com a codificação das primeiras regras maçônicas.
Em todas as Obediências do mundo o Venerável é o mestre principal. Esta autoridade, conforme explicitado acima, vem da Lei mais antiga da maçonaria, os Landmarks, de ALBERT GALLETIN MACKEY,  que usa a expressão “O Governo da Fraternidade”.  A palavra governo, nesses casos, significa chefia, comando, liderança. Já a Constituição de Anderson, outro documento importante da instituição, diz que um dos critérios para a escolha do Venerável Mestre é o seu mérito pessoal. Mérito vem de merecer, de merecimento e, na maçonaria, é o valor pessoal do maçom para desempenhar este cargo.
Outras virtudes necessárias para ser VM: talento e a habilidade para lidar com as diferenças de quem busca a espiritualidade iniciática da maçonaria. Aliás, a iniciação é uma cerimônia que realça a luz espiritual do iniciado. E essa motivação depende, em grande parte, do Venerável Mestre. A outra parte é feita pelo Iniciado. Mas o esforço pessoal do maçom, amparado pelos Mestres da Loja, dá força para ele vencer as etapas seguintes à iniciação e permanecer firme no ideal. Essa atenção do Venerável Mestre é fundamental para que o maçom não se desvie do rumo da sua Iniciação. O Mestre da Loja deve encontrar um jeito para tratar, individualmente, irmãos de diferentes culturas que ingressam na maçonaria.
É no ambiente da Loja que se desenvolve o pensamento do maçom. Depois de interpretar a filosofia maçônica é que ela deve se estender para fora da Loja. Antes, porém, ela deve ser desenvolvida e assimilada pelos Obreiros. Para alcançar este estágio o Venerável Mestre planeja as instruções necessárias para incentivar a pesquisa e, assim, retirar o melhor dos Obreiros. Afinal, o Venerável é o Mestre da Loja e todos os temas são agendados por ele. Mas, é também ele quem aconselha e está sempre pronto para ajudar o irmão nas suas dificuldades diárias. Fazendo assim, com sinceridade em suas ações, o Venerável estabelece uma ligação mais próxima com o seu Obreiro. Este cuidado gera crescimento e também contagia os obreiros pelo exemplo que ele dá. As ações administrativas e litúrgicas também capacitam o Obreiro para que ele seja, a cada dia, melhor maçom: um pai cuidadoso e amigo; um filho amoroso; um esposo respeitador; um profissional íntegro e um irmão atencioso e solidário com o outro. A iniciativa destas atitudes é do Venerável Mestre e não pode ser transferida a outro Oficial.
Finalmente, é o Venerável Mestre quem comanda a Loja maçônica e, por isso, é o primeiro a se apresentar para o trabalho. Resta, ainda, destacar que o sucesso ou não de uma administração de Loja depende muito do Venerável Mestre. Porque é ele quem faz as escolhas necessárias para o trabalho da Loja. Ele tem autoridade para mudar o que for preciso para ser bem sucedido.
Essa força pode ser comparada a de Moisés que guiou o povo Hebreu pelo deserto. Colunas de fogo e nuvem guiaram o povo de Deus à Canaã. E, no plano da Loja, o Venerável Mestre dirige os maçons para alcançarem, juntos com ele, a meta principal de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. A missão do VM é difícil, sem dúvida, mas pode revelar o outro lado do símbolo: o de apreender, fazendo o bem!
Pensem! Reflitam! Votem!

sábado, 17 de novembro de 2012

A MAÇONARIA NO MUNDO: TURQUIA


Durante o século XIX e primeira década do século XX, a Maçonaria na Turquia se resumia em Lojas funcionando sob a autoridade das Grandes Lojas da Inglaterra, Irlanda e Escócia e do Grande Oriente de França. Houveram também esforços isolados de Lojas italianas e gregas naquele país, mas com pouca expressividade.
A Maçonaria era o elo que ligava os 05 fundadores do famoso partido político “União e Progresso” na Turquia. Apesar de não ser necessária filiação maçônica para se tornar um membro do Partido, todos os seus dirigentes era maçons, assim como os oficiais do exército que esse partido formou na Trácia para derrubar a monarquia turca. Interessante observar que, na história turca, o período de 1908 a 1918 é comumente chamado de “Estado Maçônico”, pelas relações exteriores da Turquia ter sido predominantemente realizada por intermédio das Obediências Maçônicas.
O Supremo Conselho do REAA da Turquia, até então adormecido, foi reativado em Março de 1909, emitindo Cartas Constitutivas para a criação de 04 Lojas turcas. Lojas ligadas às Obediências da Itália, França, Espanha e Egito se uniram a essas 04 Lojas turcas e fundaram, em Julho de 1909, a Grande Loja da Turquia, a qual foi consagrada pelo Supremo Conselho. Esse fato merece um adendo:
Alguns poucos maçons no Brasil ainda teimam em querer condenar a “regularidade de origem” das Grandes Lojas Estaduais brasileiras pelo fato das primeiras Cartas Constitutivas terem sido concedidas pelo Supremo Conselho do Grau 33o, que não é um Corpo da Maçonaria Simbólica, em 1927. Mas outras Grandes Lojas espalhadas pelo mundo também tiveram suas origens em um Supremo Conselho, como foi o caso da Grande Loja da Turquia.
Voltando ao assunto, nesses mais de 100 anos de existência, a Grande Loja da Turquia teve e tem em seus quadros os mais importantes políticos e líderes de diferentes setores daquele país, tendo participado ativamente da democratização e colaborado imensamente nas relações internacionais da Turquia. Atualmente, a Grande Loja da Turquia conta com mais de 200 Lojas e de 30 mil membros, possui uma Loja de Pesquisas com um periódico trimestral e publica uma revista de notícias bimestral.
Uma peculiaridade da Grande Loja da Turquia é a adoção do Ritual Turco, exclusivo da Grande Loja da Turquia e obrigatório em todas as suas jurisdicionadas, inclusive aquelas que trabalham em outras línguas. É um ritual baseado no Ritual Standard da Escócia, e nos Ritos Moderno e Schroeder. O Ritual Turco exige a presença em Loja do Alcorão, e do Antigo e Velho Testamentos. O traje solicitado é terno escuro e gravata preta, e há um interstício de no mínimo 01 ano entre um grau e outro, além da exigência de apresentação de trabalho para a concessão do grau. Enfim, algumas similaridades com as práticas maçônicas brasileiras.

Fonte: http://www.noesquadro.com.br/2012/05/maconaria-no-mundo-turquia.html

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

HAJA O QUE HOUVER, EU SEMPRE ESTAREI AO SEU LADO.

Na Romênia, um homem dizia sempre ao filho: 

- Haja o que houver, eu sempre estarei ao seu lado! 
Houve, nesta época um terremoto de grande intensidade. Na hora do tremor o homem, que estava em uma estrada, correu para casa e verificou que sua esposa estava bem, mas seu filho tinha ido para a escola. 
Correu para lá e encontrou-a totalmente destruída. Não restava uma única parede de pé. Tomado de uma enorme tristeza, ficou ali recordando o filho e sua promessa não cumprida: 
- Haja o que houver, eu estarei sempre ao seu lado. Seu coração estava apertado e apenas conseguia ver a destruição. Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente segurando a mão do filho, o portão, o corredor, as paredes, virava a direita e o olhava entrar. Mas agora estava tudo destruído. 
Resolveu então, fazer em cima dos escombros o mesmo trajeto: Portão... portas... corredor... virou a direita... e parou em frente ao que deveria ser a porta da sala em que seu filho estudava. 
Nada! Apenas uma pilha de material destruído. Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe. Olhava... Tudo destruído... Ficou desolado... E continuava a ouvir sua promessa: - Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado! 
E ele não estava... começou a cavar com as mãos. Nisto chegaram outros pais, que embora bem intencionados, e também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo:

- Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém. 
Ao que ele retrucava: 
- Você vai me ajudar? 
Mas ninguém ajudava, e aos poucos, todos se afastavam. Chegaram os policiais, que também tentaram retirá-lo dali, pois viam que não havia chance de ter sobrado ninguém com vida. A única coisa que o homem dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era: 
- Você vai me ajudar? 
Chegaram os bombeiros, e foi à mesma coisa... Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos, cinco, 10, 12, 22, 24, 30 horas. Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo ou morto. Até que ao afastar uma enorme
pedra, sempre chamando pelo filho, ouviu: 
- Pai... Estou aqui! 
Feliz, o homem fazia força para abrir um vão maior e perguntou: 
- Tem mais alguém com você? 
- Sim, dos 36 da classe, 14 estão comigo, estamos presos em um vão entre dois pilares. Estamos todos bem. Pai, eu falei a eles: vocês podem ficar sossegados, pois meu pai vai nos achar. Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda hora... Haja o que houver, meu pai estará sempre a meu lado! 
- Vamos, abaixe-se e tente sair por este buraco, disse o pai. 
- Não Pai! Deixe os outros saírem primeiro... eu sei que haja o que houver você estará me esperando! 

Esta história é verídica e serve para testar a nossa persistência... no que acreditamos; lembrar-se de quem está sempre ao nosso lado e afirmar para quem amamos que sempre estaremos presente em todos os momentos dizendo: "Haja o que houver, eu estarei sempre ao seu lado"!!!


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Idosos ou portadores de deficiência têm direito a um benefício de um salário mínimo por mês


A maioria das pessoas não tem conhecimento deste direito, que é devido ao idoso com 65 anos ou mais, ou ao portador de deficiência física/mental que não possuem condições financeiras de prover o seu sustento.
Um direito muito importante, mas pouco conhecido pela população, é o Benefício de prestação continuada – BPC-LOAS, que garante ao idoso com 65 anos ou mais que não tenha condições financeiras favoráveis, o direito a receber um salário mínimo por mês.
Também podem receber este benefício as pessoas deficientes, de qualquer idade, que não possam prover o seu próprio sustento. Não importa se a deficiência seja física ou mental, bastando a comprovação de que a pessoa não pode trabalhar para ganhar seu próprio dinheiro e promover a sua subsistência.
Tal direito foi criado pela Lei nº 8.742 de 1998 e, socialmente, tem um papel muito importante para propiciar dignidade aos portadores de deficiência e às pessoas idosas que não conseguem se aposentar, pois não contribuíram com a previdência social enquanto jovens e agora na velhice se veem em situação de dificuldade financeira, necessitando muitas vezes do auxílio de outras pessoas para prover o seu próprio sustento.
Isto mesmo, tal benefício é devido ainda que o idoso ou deficiente nunca tenha contribuído com a previdência social e, portanto, não preencha os requisitos para requerer sua aposentadoria ou auxílio doença.
Vale dizer que a Lei que criou o benefício exige uma renda máxima de ¼ do salário mínimo para cada pessoa componente do grupo familiar. Isto significa que na casa onde resida o idoso/deficiente, somando se a renda de todos e dividindo pelo número de moradores, este resultado deve ser menor que um quarto do salário mínimo. Entretanto, atualmente várias decisões judiciais já desconsideram este requisito, bastando apenas a comprovação de que a família é de baixa renda e necessita do benefício.
Para requerer este benefício de um salário mínimo que é pago pelo Governo Federal, o beneficiário precisa comparecer ao posto de atendimento do INSS de seu município, munido de toda documentação que comprove a idade acima de 65 anos ou a deficiência física/mental de que é portador, bem como a demonstração de que não possui condições financeiras que lhe permitam o seu sustento. Se for deferido pelo Órgão previdenciário, o benefício começa a ser pago em até 30 dias, se o INSS negar o pedido, pode-se tentar modificar a decisão por meio e recursos ou até mesmo ajuizando uma ação para que o juiz analise melhor o caso e conceda o direito ao idoso/deficiente que atender os requisitos previstos na Lei.
O Benefício LOAS foi criado para ajudar e proteger os mais necessitados, como idosos, moradores de rua, portadores de deficiência, e, por muitas vezes estas pessoas não tem conhecimento ou mesmo lhe faltam discernimento para perseguir a concretização de seu direito, acabando por ficar às margens da sociedade vivendo sem recurso algum.
É necessário que as pessoas que participam do convívio daqueles enquadrados nas situações acima os orientem a procurar ajuda técnica para fazer jus a tal direito que, aliás, não se trata de uma caridade e sim de um dos principais Direitos garantidos pela CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 
by Lorena Alves Nogueira
Advogada na área Previdenciária.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

A CEIA DOS CAVALEIROS ROSA-CRUZES

Meus irmãos, o repasto que vamos partilhar deve sua origem, talvez, à comemoração da última ceia de Jesus com seus Apóstolos, que deveriam, em breve, desempenhar a missão de ensinar as nações. Seja como for, esta Ceia traduz para nós um uso consagrado pelos Cavaleiros Rosa-Cruzes do Século XVI. Para eles era iniludível preocupação reunirem-se uma vez por ano, na quinta feira Santa, na Casa-Mãe chamada casa do Espírito Santo.

Ali, cada um dava conta de seus trabalhos do ano, ouvia e aprendia o que os outros tinham aprendido e em seguida, retomava sua peregrinação pelos países do ocidente, recolhendo o que pudesse servir às ciências naturais nascentes e espalhando em redor de si os germens da ciência e da liberdade. (Ritual do grau 18 pag. 110 ano 2006).

O ágape festivo dos Cavaleiros Rosa-Cruzes, é um exemplo das ceias maçônicas, Acontece na quinta feira Santa e reúne o “Conclave dos Cavaleiros Rosa-Cruzes”. Comemora as elevações ao Grau 18, que marca o fim de um ciclo do filosofismo maçônico.


Ágape, uma palavra grega que procura definir um amor sublime e desinteressado, um amor igualitário, solidário e permanente, um amor despido do desejo carnal.


É o amor da egrégora dos que se unem com o mesmo propósito ou objetivo, como os maçons em seus trabalhos “na construção do templo das virtudes”.


Comei e dai de comer a quem tem fome. Amai e frutificai. O amor fraternal é o que deve ser vivenciado nas fraternidades como a maçonaria e a Rosa-Cruz já fazem. É um trabalho de constante vigilância e prática através de exercícios diários de mentalizações e visualizações. Será esse tipo de amor que unirá os povos da terra quando “o lobo pastar com o cordeiro”, quando os sentimentos baixos derem lugar aos nobres e os seres humanos se aceitarem mutuamente como são, sem julgamentos, sem castas, sem preconceitos. Saber amar e compartilhar. A humanidade só crescerá e mudará para um plano superior quando todos os seus componentes igualmente crescerem espiritualmente.

A refeição – ágape – um típico exemplo dessa refeição foi a “Santa Ceia”, uma reunião religiosa entre Jesus e seus discípulos. Nesse banquete de “PESSAH”, a festa judaica que lembra a “passagem do cativeiro para a liberdade”, na saída do Egito para a terra prometida por Deus, a massa do pão não chegou a fermentar e o pão foi assado sem fermentar. Esses pães ázimos são compartilhados nessa cerimônia.


Bebei e daí de beber a quem tem sede. Aprendei e ensinai.

Compartilhai o pão entre os irmãos. Compartilhai entre os irmãos Cavaleiros Rosa-Cruzes, o amor os ensinamentos nascentes espalhando ao redor os germens da ciência e da liberdade.


Elí José Cesconetto, M:.I:.

ARLS Vale do Tijucas 2817, GOB-SC, Oriente de Tijucas SC, Brasil.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

DIREITOS DOS PACIENTES


Fornecimento de medicamentos gratuitos. Isenções de Impostos. Liberação de Rodízio. Tratamento de saúde: câncer, diabetes, DPOC, leucemia, parkinson, entre outras...
Pessoas com doenças como diabetes, câncer, hepatite C, DPOC (doença pulmonar), mal de Alzheimer, psoríase, entre outras têm o direito garantido por lei a medicamentos gratuitos.
Sabemos que um grande número de pessoas sofre por não ter condições de fazer uso dos medicamentos contínuos adequados para o seu tratamento conforme prescrição médica.
Muitas pessoas não possuem condições financeiras para custear o melhor tratamento, o mais adequado, devido aos custos descomunais, assim, prejudicando-se ainda mais em sua saúde e consumindo cada vez mais o seu estado físico e emocional.
Entretanto, é de suma importância ressaltar que o direito à vida e o direito à saúde nos é assegurado pela Constituição Federal, nossa lei maior:
Art. 196 - A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
O acesso aos medicamentos deve atingir a todos de forma igualitária e isonômica.
Além da nossa Carta Maior, os pacientes de doenças crônicas encontram respaldo legal em legislação complementar, como ocorre com as pessoas que têm diabetes. Em 09 de março de 2001, foi sancionada a Lei nº 10.782, que definiu diretrizes para uma política de prevenção e atenção integral à saúde da pessoa portadora de diabetes no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o qual prestará atenção integral à pessoa portadora de diabetes.
Apesar do constante avanço obtido pelos pacientes com Diabetes em relação ao fornecimento gratuito de medicamentos, ainda há necessidades prementes de ações judiciais.
Por isso, as ações judiciais continuam sendo propostas frequentemente com decisões favoráveis ao paciente, baseadas acima de tudo na Constituição Federal.
Quando uma pessoa é acometida por uma doença qualquer, o primeiro passo é se consultar com o médico de sua confiança, pois este profissional possui o conhecimento técnico e científico para orientar o paciente no tocante ao tratamento que deverá ser realizado. Diante da prescrição médica em mãos, o paciente pode percorrer dois caminhos: via administrativa ou via judicial.
Na Via Administrativa devemos verificar a dispensação do tratamento e/ou medicamento nos Postos e Secretarias da Saúde Municipais e Estaduais. Caso haja o fornecimento do tratamento prescrito pelo profissional médico, o paciente deverá providenciar cópias de alguns documentos pessoais, além do pedido médico e preencher um requerimento solicitando a entrega do medicamento. Geralmente o pedido é analisado pela Secretaria da Saúde e o paciente tem um retorno posterior. Não temos como precisar o tempo do retorno deste pedido, pois este se torna imprevisível dependendo do local do requerimento bem como dos medicamentos pleiteados.
Caso o medicamento não seja dispensado administrativamente, como ocorre com a maioria dos medicamentos de alto custo, se faz necessária a interposição de ação judicial. Diferentemente do que as pessoas imaginam, as ações judiciais no âmbito da saúde têm o rito mais célere. O paciente recebe o medicamento de forma rápida, segura e eficaz, de maneira mensal e ininterrupta. Caso haja descumprimento da determinação judicial que deferiu a entrega do medicamento poderá haver penas de multa e até prisão dependendo do caso.
É importante salientar que, para entrar com um procedimento judicial não se faz necessário requerer o pedido administrativo anteriormente. Muitas vezes, o pedido judicial é mais rápido que o pedido administrativo, por questões burocráticas que ocorrem internamente dentro das Secretarias. Para entrar com um procedimento judicial o paciente pode recorrer as Associações de pacientes, a Defensoria Pública ou a um advogado particular especializado na área da saúde.
Além do acesso aos medicamentos, as doenças graves diante de um comprometimento mais efetivo e permanente produzem direitos a isenções tributárias, que constam em nosso ordenamento jurídico. Entre as isenções estão: IR – Imposto de Renda, IOF – Imposto sobre operações financeiras, IPI – Imposto sobre produtos industrializados, ICMS – Imposto sobre circulação de mercadorias, IPVA – Imposto sobre a propriedade de veículos automotores, além de outros direitos, como transporte gratuito, entre outras isenções.
Para os pacientes acometidos pelo câncer existem isenções de impostos como, por exemplo, isenção de imposto de renda relativo aos rendimentos de aposentadoria, reforma e pensão, inclusive as complementações.
Na compra de veículos adaptados também existem isenções em relação ao ICMS (Imposto estadual sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços), ao IPI (Imposto federal sobre produtos industrializados) quando o paciente com câncer apresenta deficiência física nos membros superiores ou inferiores, que o impeça de dirigir veículos comuns, ao IPVA (Imposto estadual referente à propriedade de veículos automotores), cada Estado tem a sua própria legislação sobre o imposto e a liberação de rodízio.
Podem também requerer a quitação do financiamento da casa própria quando houver invalidez total e permanente. Para isso deve estar inapto para o trabalho, e a doença determinante da incapacidade deve ter sido adquirida após a assinatura do contrato de compra do imóvel.
Além do direito a sacar o FGTS que pode ser retirado pelo trabalhador que tiver neoplasia maligna (câncer) ou por aquele que possuir dependente portador de câncer.
É importante mencionar que muitas vezes, não se faz necessário a contratação de um advogado para valer esses direitos, principalmente no que tange às isenções de impostos.
Nós, cidadãos brasileiros temos direito à Informação. A informação é um veículo precioso e imprescindível para que todos nós saibamos dos nossos direitos.
Devemos aplicar em nosso dia a dia o respeito ao princípio constitucional da dignidade da pessoa humana e o direito universal à saúde. Desta forma, teremos e seremos uma sociedade cada vez melhor.
Conforme o ditado “Dormientibus non sucurrit jus”, o direito não socorre aos que dormem. Assim, além de nos informar acerca dos nossos direitos, devemos aplicá-los em nosso dia a dia de forma cívica e consciente.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Pai Nosso dos Cavaleiros Templários


SENHOR, perdoa-me  se não rezo a oração que teu filho nos ensinou, pois julgo-me indigno de tão bela mensagem. Refleti sobre esta oração e cheguei às seguintes conclusões:

Para dizer o “PAI NOSSO”,antes devo considerar todos os homens, independentemente de sua cor, raça, religião, posição social ou política, como meus irmãos, pois eles também são teus filhos; devo amar e proteger a natureza e os animais, pois se tu és meu pai, também és meu criador, e quem criou a mim, também criou a natureza.

Para dizer “QUE ESTAIS NO CÉU”, devo antes fazer uma profunda análise em minha consciência, procurando lembrar-me de quantas vezes te julguei como um celestial pai, pois, na realidade, sempre vivi me preocupando com coisas materiais.

Para dizer “SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME”, devo antes verificar se não cometi sacrilégios ao adorar outros deuses até acima de ti.

Para dizer “VENHA A NÓS O VOSSO REINO”, devo antes examinar minha consciência e procurar saber se não digo isto apenas por egoísmo, querendo de ti tudo, sem nada dar em troca.

Para dizer “SEJA FEITA A VOSSA VONTADE”, devo antes buscar meu verdadeiro Ser e deixar de ser um falso Cristão, pois a tua vontade é a união fraternal de todos os seres que criastes.

Para dizer “ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU”, devo antes deixar de ser mundano e me livrar dos desenfreados prazeres, das orgias, do orgulho e do egoísmo.

Para dizer “O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE”, devo antes repartir o pão que me destes com os meus irmãos mais carentes e necessitados, pois é dando que se recebe; é amando que se é amado.

Para dizer “PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS, ASSIM COMO TEMOS PERDOADO A QUEM NOS TEM OFENDIDO”, devo antes verificar se alguma vez tornei a estender minha mão àquele que me traiu; se alimentei àquele que me tirou o pão; se dei esperanças e acalentei àquele que me fez chorar; pois só assim terei perdoado àquele que me ofendeu.
Para dizer “E NÃO NOS DEIXAI CAIR EM TENTAÇÃO, MAS LIVRAI-NOS DO MAL”, devo antes deixar limpo o foco de meus pensamentos; amparar a mão estendida; socorrer o pedido de aflição; alimentar a boca faminta; iluminar os cegos e amparar os aleijados, ajudando a construção de um mundo melhor.
E finalmente, para dizer “AMÉM”, deverei fazer tudo isso agradecendo ao meu Criador, cada segundo de minha vida, como a maior dádiva que poderia receber.
No entanto Senhor, embora procure assim proceder, ainda não me julgo suficientemente forte, no intuito de tudo isto te prometer e cumprir.
Perdoa-me, Senhor meu Pai, porém minha perfeição a tanto ainda não chegou.


sábado, 6 de outubro de 2012

MAÇONARIA BRASILEIRA


A Maçonaria é uma instituição tradicional, cujas origens se perpetuam nas brumas do passado e até para os próprios membros é motivo de calorosos debates e profundos estudos. Não temos nos registros históricos um "momento de fundação", mas, temos registros da constituição da primeira Associação (ou, como chamamos, "Potência") Maçônica: a atual Grande Loja Unida da Inglaterra. A partir desta, cada Potência Maçônica só é reconhecida como tal através de tratados internacionais de Reconhecimento e do atendimento a Princípios Fundamentais que garantem Regularidade



No Brasil, a primeira e mais antiga das Potências Maçônicas é o atual GOB - Grande Oriente do Brasil, Potência Central que abriga Potências Estaduais - os "Grandes Orientes Estaduais". Em 1927, através de uma cisão histórica, Lojas Maçônicas que saíram do GOB originaram as Grandes Lojas, que hoje se associam na Confederação Maçônica Simbólica Brasileira (CMSB). Em 1973, através de outra cisão histórica no GOB, fundaram-se os Grandes Orientes Independentes, associados na Confederação Maçônica do Brasil (COMAB). 

Este espaço não se destina à discussão dos conceitos de Regularidade e Reconhecimento, mas, a deixar clara uma afirmação: o termo "maçonaria" é de domínio público, mas, nem tudo que se diz "maçonaria" o é verdadeiramente. Também não pretendemos dizer que só é "maçom" quem faz parte das três Associações Maçônicas acima, pois existem associações que fazem trabalho sério baseado na filosofia maçônica, mas, seja por vício de origem seja por não atenderem plenamente às Antigas Tradições, seus membros NÃO SÃO ADMITIDOS NEM COMO VISITANTES NO GOB, NA CMSB, NA COMAB e nos Grandes Orientes e Grandes Lojas espalhados pelo mundo. 

Importante lembrar que NENHUMA DAS TRÊS ASSOCIAÇÕES MAÇÔNICAS acima ACEITA MEMBROS PELA INTERNET. Se você recebeu algum convite para preencher um cadastro online, pagar uma taxa em algum banco e marcar sua admissão, ou para assistir palestras públicas em Associações que se dizem maçônicas, mas não fazem parte do GOB, da CMSB ou da COMAB, saiba que pelas três você não será considerado, sem juízo de valor sobre suas qualidades como pessoa ou cidadão, um verdadeiro Maçom.

A Loja Maçônica Juscelino Kubitschek nº. 15 é jurisdicionada à Grande Loja Maçônica do Distrito Federal (Brasília - Brasil).

Um T.`. F.`. A.`. a todos.



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

POR QUE LOJA MAÇÔNICA?

Qual maçom nunca foi questionado por um profano do porquê do termo “LOJA”? Muitos são aqueles que perguntam se vendemos alguma coisa nas Lojas, para justificar o nome.
Alguns, fanáticos e ignorantes, chegam a ponto de indagar que é na Loja que os maçons vendem suas almas Em primeiro lugar, precisamos ter em mente que, só porque “loja”, em português, denomina um estabelecimento comercial, isso não significa que o mesmo termo em outras línguas tem o mesmo significado. V e j a m o s: “Loge”, palavra francesa, pode se referir à casa de um caseiro ou porteiro, um estábulo, ou mesmo o camarote de um teatro. Mas os termos franceses para um estabelecimento comercial são “magasin”, “boutique” ou “commerce”.
Da mesma forma, o termo usado na língua inglesa, “lodge”, significa cabana, casa rústica, alojamento de funcionários ou a casa de um caseiro, porteiro ou outro funcionário. Os termos mais apropriados para um estabelecimento comercial em inglês são “store” ou “shop”. Já o termo italiano “loggia” significa cabana, pequeno cômodo, tenda, mas também pode designar galeria de arte ou mesmo varanda. Os termos corretos para um estabelecimento comercial são “magazzino”, “bottega” ou “negozio”. Em espanhol, “logia”, derivada do termo italiano “loggia”, denomina alpendre ou quarto de repouso. As palavras mais adequadas para estabelecimento comercial são “tienda” e “comercio”.

Por último, podemos pegar o exemplo alemão, “loge”, que não tem apenas a grafia em comum com o francês, mas também o significado: um pequeno cômodo mobiliado para porteiro ou caseiro, ou um camarote. Já os melhores termos para estabelecimento comercial em alemão são “kaufhaus”, “geschaft” ou “laden”. Com base nesses termos, que denominam as Lojas Maçônicas nas línguas francesa, italiana, espanhola, alemã e inglesa, pode-se compreender que as expressões referem-se a uma edificação rústica utilizada para alojar trabalhadores, e não a um estabelecimento comercial. Verifica-se então uma relação direta com a Maçonaria Operativa, em que os pedreiros costumavam e até hoje costumam construir estruturas rústicas dentro do canteiro de obras, onde eles guardam suas ferramentas e fazem seus descansos. Essas simples edificações que abrigam os pedreiros e suas ferramentas nas construções são chamadas de “loge, lodge, loggia, logia” nos países de língua francesa, alemã, inglesa, italiana e espanhola. A palavra na língua portuguesa que mais se aproxima desse significado não seria “loja” e sim “alojamento”.
Nossas Lojas Maçônicas são exatamente isso: alojamentos simbólicos de construtores especulativos. Isso fica evidente ao se estudar a história da Maçonaria em muitos países de língua espanhola, que algumas vezes utilizavam os termos “Alojamiento” em substituição à “Logia”, o que denuncia que ambas as palavras têm o mesmo significado. À luz dos significados dos termos que designam as Lojas Maçônicas em outras línguas, podemos observar que a teoria amplamente divulgada no Brasil de que o uso da palavra “Loja” é herança das lojas onde os artesãos vendiam o “handcraft”, ou seja, o fruto de seu trabalho manual, além de simplista, é furado. Se fosse assim, os termos utilizados nas outras línguas citadas teriam significado similar ao de estabelecimento comercial, se seria usado em substituição às outras palavras que servem a esse fim.
Na próxima vez que você passar em frente a um canteiro de obras e ver à margem aquela estrutura simples de madeira compensada ou placas de zinco, cheia de trolhas, níveis, prumos e outros utensílios em seu interior, muitas vezes equipada também com um colchão para o pedreiro descansar à noite, lembre-se que essa estrutura é a versão atual daquelas que abrigaram nossos antepassados, os maçons operativos, e que serviram de base para nossas Lojas Simbólicas de hoje.


IR. · .NEILTON G. RIBEIRO.
O R . · . U B E R A B A - M G .
JORNAL do APRENDIZ - EDIÇÃO DE OUTUBRO 2012
ANO IV Nº 40: PRODUZIDO PELA ARLS AMPARO DA VIRTUDE, 0276


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

PAZ PROFUNDA

Paz!!! Sentimento que buscamos incessantemente! Muitas pessoas dizem que viver na paz é viver sem problemas; eu diria que estas pessoas nunca experimentaram este sentimento, pois não há existência nem superação se não houver obstáculos. Eu penso ser a paz o bem maior da humanidade. Ela está dentro de cada um de nós, o tempo todo, nos menores detalhes… Basta prestarmos atenção! A parábola abaixo traduz, de forma delicada, o que compreendo ser o significado da paz.
Espero que apreciem e peço que, neste momento, se envolvam em uma energia de paz e a lancem ao universo para que todo nosso planeta receba esta vibração.
Havia um Rei que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar em uma pintura a Paz Profunda.
Muitos artistas apresentaram suas telas. O Rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou e teve de escolher entre ambas.
A primeira era um lago muito tranquilo. Este lago era um espelho perfeito onde se refletiam plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas encontrava-se um Paraíso muito azul com tênues nuvens brancas. Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a Paz Profunda.
A segunda pintura também tinha montanhas. Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação. Sobre elas havia um Paraíso tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com relâmpagos e trovões. Montanha abaixo parecia retumbar uma espumosa torrente de água. Tudo isto se revelava nada pacífico.
Mas, quando o Rei observou mais atentamente, reparou que atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha. Neste arbusto encontrava-se um ninho. Ali, em meio ao ruído da violenta turbulência da água, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho… em profunda paz!
O Rei escolheu a segunda tela e explicou: – Paz não significa estar em um lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo para realizar ou livre das dores e das tentações da encarnação. Paz significa que, apesar de se estar em meio a tudo isso, permanecemos calmos e confiantes no santuário sagrado do nosso coração. Lá encontraremos a verdadeira paz profunda, em silenciosa meditação.”
Muita Paz e um Salve à Vida!!!

sábado, 1 de setembro de 2012

VOCÊ É LIVRE E DE BONS COSTUMES?

Ser livre significa não aceitar as verdades como verdades absolutas.
Ser livre significa mudar sendo consciente da mudança.
Ser livre significa ver o mundo como uma folha em branco, prestes a ser escrito.
A liberdade e os bons costumes estão no nosso dia a dia. Basta acolhê-los. Basta usá-los. Basta vivê-los.
Se você traz consigo os princípios da liberdade, igualdade e fraternidade sempre buscando em seus ideais elevar a virtude e colocar nas masmorras da consciência os vícios que possui, tens forjado em tua alma a força da liberdade e dos bons costumes.
Seja livre e mude.
Seja criador dos bons costumes e aproveite o presente para olhar o passado e planejar o futuro.
O sucesso pertence a quem tem coragem de ser livre, de bons costumes e ousado a mudar, criar, inventar, remodelar e viver como se cada minuto fosse o último.
Pare de apenas pensar. Planeje, execute e, sobretudo, seja a mudança que queres ver no mundo.
Frases sobre Costumes
"Qualquer povo defende sempre mais os costumes do que as leis."
(Barão de Montesquieu)
"Os costumes são uma das fontes da moral." (Henri Bergson)
"Quando julgares os costumes de uma pessoa, pensa nos costumes da coletividade." (Publílio Siro)
"O costume é o principal moderador dos atos humanos. Esforcemo-nos por adquirir e conservar bons costumes." (Francis Bacon)
"Os costumes estão corrompidos e depravados por causa da paixão pelas riquezas." (Cícero)
"A ti, que queres conhecer os costumes da raça humana, basta conhecer uma única casa." (Juvenal)
"Os costumes resultam do hábito convertido em caráter." (Thomas Hobbes)
"Os costumes daquele que não fala convencem-nos mais do que os seus raciocínios." (Menandro)
"Os maus costumes são a única coisa que as pessoas emprestam sem refletir."  (Jean Cocteau)
"Os costumes são a hipocrisia de uma nação." (Honoré de Balzac)
"O costume não só tem força de lei, mas também abole a lei, e é intérprete das leis."  (São Tomás de Aquino)
"Quando você chegar a uma cidade, siga os seus costumes." (Textos Judaicos)
"Um costume indica muito mais o caráter de um povo do que uma idéia."
(Pío Baroja)
"Vivamos de acordo com os costumes antigos, mas falemos segundo a linguagem atual." (Macróbio)
"Corrompemos os bons costumes com palavras más." (Andreas Schottus)
"Segui os vossos costumes; deixai a mim os meus." (Francesco Petrarca)
"Geralmente os costumes constroem a sorte da cada um." (Cornélio Nepos)
"A pior coisa que têm os maus costumes é serem costumes, ainda é pior que serem maus." (Padre Antônio Vieira)
"Os maus costumes mancham mais do que a lama." (Plauto)
"Os vícios de outrora são os costumes de hoje." (Sêneca)
"Os costumes já tomaram as leis em seu poder." (Plauto)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

O PROFETA AMÓS

Por mais que pareça transcendente, as previsões do Profeta Amós têm estreita ligação com os dias atuais, na questão da disputa de territórios entre o Estado de Israel e o povo palestino.
No tempo de Amós já ocorriam as disputas, mas eram mais voltadas às questões religiosas e raciais
Amós, foi um ferrenho adversário de Israel, notadamente da opressão proporcionada pelo povo judeu contra o sua gente.
De suas profecias, o grau de companheiro tomou emprestado o diálogo nº 7, onde Amós conversa com Deus sobre o prumo, instrumento que na simbologia maçônica representa o 2º vigilante, o qual, por sua vez, administra a coluna do sul, lugar dos companheiros maçons.
Eis o que ele me fez ver: que o Senhor estava junto a um muro levantado a prumo, e tinha um prumo na mão.
Perguntou-me o Senhor:
- Que vês tu, Amós?
Respondi:
- Um prumo.
Então disse o Senhor:
- Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo de Israel e nunca mais passarei por ele.


O Livro de Amós

Amós é o mais antigo dos profetas menores do antigo testamento, cujas palavras nos foram conservadas em forma de livro. Amós era um camponês de Técua (vilarejo localizado cerca de seis milhas ao sul de Belém) e que exerceu atividade durante o reinado dos reis contemporâneos Ozias, de Judá, e Jeroboão II, de Israel, em torno do ano de 750 A.C.
O livro de Amós é uma grande coletânea de dados feita pelos seus discípulos ou em círculos proféticos, de oráculos e pregações do profeta, proferidos em várias situações. Embora a sua mensagem se dirigisse antes de tudo a Israel, vindo do Reino do Sul, ele não esqueceu Judá inteiramente (Am 6,1;8,14).
O livro de Amós é o terceiro dos doze profetas da Bíblia hebraica e latina, mas o segundo da grega. É o mais antigo dos livros proféticos. Começa com um título e uma exortação e apresenta três grandes partes: "O julgamento dos povos" (1,3-2,16); "Os discursos" (3,1-6,13); e "As visões" (7,1-9,8a). A conclusão (9,8b-15) é um acréscimo.

Quem era Amós?
O livro nos dá três informações sobre sua profissão: um pastor, criador de gado e cultivador de sicômoros
À primeira vista, pensaríamos que Amós fosse um grande proprietário e que sua atividade profética pudesse ser em defesa de seus interesses particulares. Todavia, segundo as escrituras, Amós foi uma pessoa pobre, com vários empregos, a serviço de outros para sobreviver. Ora trabalhava como pastor, ora como vaqueiro, ora como agricultor, dependendo sua labuta dos "bicos" que conseguia. Lembraria hoje o boia-fria que vive das oportunidades passageiras de trabalho. Nessa perspectiva, a palavra de Amós adquire outro sentido: torna-se denúncia de uma situação que gera a injustiça social e a pobreza do povo.
Em sua juventude ele não foi educado junto com os outros profetas, eis que, como já dito, trabalhava como pastor, cuidando dos seus rebanhos no vale de Asher, para ganhar a vida. Porém mais tarde foi chamado por Deus para divulgar suas profecias, e todas, obviamente, se tornaram célebres pela realidade.
Foi Amós quem previu que haveria um grande terremoto em Jerusalém que se espalharia por todo o país. Dois anos depois, quando o rei Ozias entrou no Santuário, no Templo Sagrado, e ousou oferecer incenso perante Deus, no lugar do Sumo Sacerdote Azariá, um terremoto abalou o Templo e fez o rei fugir aterrorizado .
Amós também profetizou, com dois anos de antecedência, a fome que grassaria sobre o país, de tal modo que nem o gado, nem as ovelhas teriam pasto.
Ele admoestava constantemente o povo e os advertia a não abandonarem as leis da Torá . Amós previu o julgamento Divino sobre os povos ao redor das fronteiras da Terra de Israel: os sírios a leste, os filisteus a oeste, os fenícios ao norte e Edom, Amon e Moab ao sul, que pelas suas práticas bárbaras e por infligirem sofrimento ao povo judeu, todos seriam amaldiçoados.
Amós não hesitou em censurar seu próprio povo nos termos mais enfáticos. Previu a guerra, a derrota, a destruição e grande sofrimento para seu povo por causa da sua falha em levar uma verdadeira vida conforme o Torá.
No entanto, suas últimas profecias descreveram os esplêndidos e gloriosos dias de Messias.

O Reino do Norte no tempo de Amós

No tempo de Jeroboão II, rei de Israel, entre 783 e 743 A.C., o reino do norte conheceu relativa tranquilidade pelo fato do império assírio estar ocupado com Damasco. Isso permitiu uma espécie de milagre econômico: Israel recuperou os territórios perdidos e houve uma fase de grande prosperidade, com muitas e luxuosas construções, aumento de recursos agrícolas, progresso da indústria têxtil e tinturaria.
O livro de Amós confirma esse desenvolvimento e progresso, acompanhado de injustiças e contrastes sociais, corrupção do direito e fraude no comércio. A religião servia para tranquilizar a consciência da classe dominante, fomentando o sentimento de superioridade em relação a outros povos. A aliança com Deus tornou-se letra morta, celebrada no culto, mas sem qualquer influência na vida diária.

A mensagem

É dentro dessa situação que Amós começa a falar. Além de denunciar a situação de desigualdade social, ele aprofunda sua crítica, principalmente no que se refere à religião. Denuncia uma religião que é mera fachada para a injustiça e que acoberta um sistema iníquo, já viciado pela raiz.
Amós viu que só uma mudança radical de vida salvaria Israel (Am 5,4-6.14s) e temia que ela não viesse. Só havia um meio de afastar aquela cólera, que se anunciava próxima: "Odiai o mal e amai o bem, estabelecei o direito à porta; talvez Javé, Deus dos Exércitos, tenha compaixão do resto de José" (Am 5,15).

Prumo de Deus

Vamos ver o que diz em Amós 7:7 que fala sobre o prumo de deus: "mostrou-me também isto: eis que o senhor estava sobre um muro levantado a prumo; e tinha um prumo na mão".
Portanto, é o Senhor mesmo que estava sobre o muro na visão de Amós. E aquele prumo em suas mãos é altamente revelador, uma vez que revela o império do desalinhamento, da desigualdade, da tortuosidade.
Podemos inferir daí que, da mesma forma como faz o pedreiro, que ao construir a parede utiliza-se do prumo para verificar se está certa, alinhada, Deus coloca o seu prumo em nossa vida, para que não Ele, mas nós mesmos percebamos as falhas de nossa índole, as quais precisam ser extirpadas.
Qual é o prumo de Deus? A Bíblia? Os padrões que a sociedade estabelece? O caminho que escolhemos seguir? Na consciência de cada um de nós está a resposta.

Conclusão

Nossa Ordem, sobretudo a simbologia do grau de Companheiro do REAA, tenta "passar o prumo" seguindo e utilizando-se de instrumentos, alegorias para que seus ensinamentos sejam solidificados em nossa alma e com isso sejamos alinhados à moral, aos bons costumes e tudo o mais que ela prega.
Muitas vezes, o maçom mais exaltado busca se equivaler ao "prumo" e sai a medir a parede dos outros e colocar defeitos nelas, esquecendo-se de pôr o prumo de Deus em si próprio.
Frequentemente discutimos em loja sobre falhas ou tortuosidade de alguns IIr.:, e questionamos severamente tais condutas. Porém, temos que ter em mente que não somos perfeitos, sendo essa a maior razão para que permaneçamos a lapidar as nossas pedras brutas. Entretanto, o maçom tem um diferencial, que é a consciência de sua limitação, de sua finitude. Cabe, pois, à Loja, em seu seio fraterno e utilizando-se do prumo, do nível e do esquadro, incutir no maçom a capacidade de extirpar seus defeitos.
A função do prumo em Maçonaria não é revelar falhas ou defeitos para arrastar-nos a juízo e desespero. A função do prumo é revelar falhas ou defeitos, para que possamos renascer a cada dia, lapidar a pedra bruta que somos e encontrar a verdade, a justiça e a perfeição.
Portanto, façamos com que o prumo revelado por Amós seja um instrumento de uso diário para cada um de nós.

Fonte:       Omero Souza Barbosa, M.:M.:


JOSÉ ARAGUAÇU – M.`. M.`. – ARLS Estrela do Xingu nº. 69.